Rodrigo Caetano frustra Grêmio, decide ficar no Atlético-MG e já negocia contratação de Eduardo Coudet

Executivo de futebol do Atlético-MG era o favorito do novo presidente gremista Alberto Guerra

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Considerado como o “melhor executivo do Brasil” nas palavras do novo presidente gremista Alberto Guerra, Rodrigo Caetano acabou frustrando os planos do Grêmio para a temporada de 2023. Isso porque uma reunião realizada com dirigentes do Atlético-MG nesta sexta-feira decidiu pela permanência do profissional em Belo Horizonte, o que fará a nova direção do tricolor gaúcho ter que buscar um novo nome para a área.

Durante a semana, em coletiva, Caetano havia confirmado ter recebido contato de Guerra e indicou que só sairia do Galo caso fosse demitido, o que não ocorreu. Mesmo depois dessas declarações, a direção do Grêmio mantinha um certo otimismo em ter o profissional no clube.

“Disse a ele (Guerra) que só estaria apto a qualquer tipo de conversa sobre uma proposta de trabalho caso realmente a minha permanência aqui não acontecesse. Até o momento não é isso que me foi passado, então o meu trabalho segue”, disse Rodrigo Caetano, na ocasião, antes de ampliar:

“O Guerra realmente me fez um convite, mas daí para receber uma proposta tem uma distância muito grande. Não abri nenhuma negociação e nem poderia, pretendo cumprir meu contrato aqui no Galo”.

Em 2022, o executivo de futebol do Grêmio foi Diego Cerri, que não estava nos planos nem de Guerra nem do candidato derrotado Odorico Roman. Assim, obviamente, ele não continua no tricolor na virada para a temporada de 2023.

Diego Cerri não continuará no Grêmio, que queria Rodrigo Caetano – Foto: Reprodução/Twitter

Rodrigo Caetano tenta levar Eduardo Coudet para o Galo

Garantido no Atlético-MG, Rodrigo Caetano, agora, ajuda o clube nas negociações com o técnico argentino Eduardo Coudet, que passou a ser o preferido do clube para a vaga de Cuca. O ex-treinador colorado está livre no mercado desde que, recentemente, acaboiu demitido do Celta de Vigo, da Espanha.

Em relação a Coudet, Caetano, na mesma entrevista do meio de semana, explicou os motivos da conturbada saída do Inter em novembro de 2020 rumo ao Celta:

“Foi uma época de filosofia lá no Internacional. Quando contratamos o Eduardo Coudet, ele chegou em janeiro de 2020 e todos sabem a catástrofe que ocorreu a partir de março daquele ano na pandemia. E nós, no Inter, já não tínhamos grandes condições financeiras. Teve época de redução salarial e a gente não teve condições de atender o Coudet naquilo que havia sido proposto no início”, declarou Rodrigo Caetano, antes de acrescentar:

“Ele fez um grande trabalho lá. O nosso modelo foi de contratações de jogadores mais jovens e de dar mais oportunidades. Lembro de dois: o Yuri Alberto, que depois gerou tudo o que gerou de receita ao Inter e o Mauricio, numa troca com o Cruzeiro pelo Pottker. Era o que podíamos fazer na época. O Coudet não se sentiu satisfeito com isso, pagou a sua multa e teve a proposta do Celta de Vigo”.

Assim como Inter e Grêmio, o Atlético-MG de Rodrigo Caetano também está assegurado na Série A do Brasileirão de 2023 e também disputará a pré-Libertadores no primeiro semestre.

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