Lideranças tomaram conta? Loss é cobrado em entrevista sobre desabafo de Galhardo e fases de Edenilson e Patrick

Interino do Inter foi perguntado em coletiva sobre a situação dos experientes meio-campistas

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Na sua despedida do Inter com o status de interino, Osmar Loss foi bastante cobrado pelos repórteres na coletiva de imprensa depois do empate em casa com o Ceará, por 1×1, neste domingo, no Beira-Rio, pelo Brasileirão. O profissional respondeu sobre até que ponto o desabafo de Galhardo no intervalo, por exemplo, possa estar representando um descontrole no vestiário.

“Eu acho que vocês avaliam o resultado e não o ambiente interno. Temos ambiente seguro, com liberdade de conversa com os jogadores. Declarações de intervalo eu não observei. Se falam, devem falar para a gente para ajudarmos no processo. Temos que validar as opiniões deles e avaliar se é uma fuga de caminho. Mas temos que costurar da melhor maneira, não vejo falta de controle”, colocou.

A pergunta feita pelo repórter Bruno Ravazzolli, da Rádio Guaíba, ainda citava outras entrevistas recentes, como a de Patrick revelando reunião interna dos jogadores para mudança de rumos e de Edenilson avaliando que o time deveria ter recuado as linhas – dadas, respectivamente, no intervalo do jogo contra o Vitória pela Copa do Brasil e no fim do primeiro Gre-Nal da decisão do Gauchão.

Loss também respondeu o porquê de não ter substituído Patrick e Edenilson nesta tarde, sendo que ambos terminaram atuando de laterais. Mas negou que a dupla esteja “dominando” o vestiário:

“São opções em cima das leituras que a gente faz do rival. E também das perdas que tivemos do jogo passado. Para mim, estávamos tendo dificuldades no lado de campo. O Mendoza é um jogador de velocidade, toda hora em cima do Léo. Vínhamos tendo problemas de expulsões. E entendíamos a necessidade de jogadores experientes para a reta final de partida”, acrescentou.

Já com Diego Aguirre na casamata, o Inter volta a campo na quinta-feira, 19h, fora de casa, diante da Chapecoense.