Kannemann pede R$ 800 mil para renovar, fica mais distante de acerto e pode sair do Grêmio

Zagueiro argentino pode não continuar no clube, encerrando uma jornada de seis anos

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As rodadas de negociações entre Kannemann e Grêmio seguem distantes de um acerto e o zagueiro, cujo contrato termina em dezembro, passa a ter chances reais de deixar o clube. Tudo passa por uma diferença financeira entre o que o jogador argentino deseja e o que a nova direção gremista, comandada pelo presidente Alberto Guerra, pode pagar.

Segundo informações do site GZH, a contraproposta do empresário de Kannemann envolvia um pedido de R$ 800 mil por mês de salário e quatro anos de contrato, quase o dobro do que foi apresentado pelo Grêmio em um primeiro momento de negociação.

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A direção do Grêmio entende que a sua proposta deixará o argentino perto dos vencimentos atuais, já que oferece R$ 400 mil de salário fixo por mês fora bônus por assiduidade em campo. Caso Kannemann tenha frequência acima de 80% dos jogos, o valor médio recebido seria cerca de R$ 730 mil. Por outro lado, a proposta do tricolor é de só dois anos de contrato.

O que ainda mantém o Grêmio esperançoso em relação à permanência do zagueiro é o gosto do jogador pela cidade e principalmente pelo clube. Kannemann tem familiares adaptados em Porto Alegre e é grato por tudo que viveu desde setembro de 2016, que foi quando desembarcou em Porto Alegre pela primeira vez.

Alberto Guerra prometeu investimentos no futebol do Grêmio – Foto: Divulgação/Grêmio

Empresário de Kannemann bota direção do Grêmio contra parede

A ideia da gestão do presidente Alberto Guerra em tentar manter Kannemann com salário reduzido não é do agrado do empresário Martin Waimbuch, que falou o seguinte em entrevista nos últimos dias também ao portal GZH:

“Acredito que já deveria ter recebido (a proposta). Vou esperar, mas o Kanneman quer saber o que o Grêmio quer. Todos no clube sabem que ele está fisicamente em condições. Deu a vida. Pedia para que ele operasse (o quadril) em junho do ano passado. Poderia estar na Copa, mas optou pelo clube. Por isso acredito que mereça a renovação. Ele é mais gremista do que argentino”, comentou Waimbuch, antes de terminar:

“Me perguntaram qual era o salário desejado e disse que poderia manter o atual. Não nos deram nenhum valor, estamos esperando. Pessoalmente, creio que não merece ter o salário reduzido. Mas estamos dispostos a ouvir o que nos disserem. Ele chegou ao Grêmio com o Alberto Guerra, renovou contrato com o Guerra. Temos uma boa relação. Kannemann tem contrato até 31 de dezembro. Estamos esperando. Outros clubes entraram em contato, mas a prioridade é do Grêmio”.

Argentino já disse que quer ficar, mas…

Ao longo do ano, nas raras entrevistas que deu, Kannemann confirmou que daria prioridade para ficar no Grêmio, mas que deixaria o assunto nas mãos do empresário e da direção. Recentemente, em live com o jornalista Duda Garbi e outros comunicadores, despistou sobre o assunto:

“Eu tenho que voltar no dia 7 de dezembro e ficar até o dia 31. É até onde vai o contrato. Depois eu não sei”, comentou o zagueiro canhoto sobre a reapresentação do elenco no CT Luiz Carvalho.

Ao lado de Pedro Geromel, Kannemann formou uma invejável dupla de zaga cuja participação foi direta e decisiva nos títulos da Copa do Brasil de 2016, na Libertadores de 2017 e na Recopa Sul-Americana de 2018.

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