Em uma nova realidade financeira vivendo a Série B, algo que reduziu drasticamente as receitas do clube em 2022, o Grêmio enfrenta um outro problema que é ausência de propostas por seus jogadores. A direção esperava lucrar com alguma negociação nesta janela, mas a informação é de que não há nada oficial na mesa do presidente Romildo Bolzan Jr.
Assim, o clube já começa a olhar com atenção para ativos que ainda são mantidos fora do Brasil. Movimentações possíveis na Europa, como nos casos de Arthur e Pepê, podem ajudar o Grêmio a fazer caixa até para planejar o próximo ano. O volante não deve ficar na Juventus e tem o Arsenal como potencial destino.
Em caso de nova negociação, o Grêmio tem direito a 3,5% da quantia por ser o clube formador. Há alguns anos, quando Arthur trocou o Barcelona pela Juventus, a direção gaúcha levou R$ 15 milhões na transferência. Por outro lado, o Grêmio não receberá nada se Arthur, nos próximos meses, simplesmente for emprestado.
Já Pepê, por sua vez, se destacou no Porto na última temporada atuando até mesmo, em algumas partidas, como ala pela direita. Recentemente, o clube português buscou Gabriel Verón, do Palmeiras, ampliando a concorrência no setor. Há dois meses, de acordo com o jornalista João Batista Filho, o Newcastle, da Inglaterra, fez uma proposta oficial de 35 milhões de euros pelo ex-gremista, mas o Porto não está disposto a abrir mão de 50 milhões.
Em relação ao atacante, o Grêmio tem 12,5% da “mais valia” em cima da futura negociação e mais 2% de formação, o que poderia gerar aos cofres tricolores cerca de R$ 16 milhões. No melhor cenário dentro desta perspectiva, R$ 30 milhões entre as vendas de Arthur e Pepê poderiam turbinar os cofres gaúchos.
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