Bolívar revela pausa na carreira de treinador e conta histórias engraçadas de Guiñazu e Muricy

Multicampeão com a camisa do Inter, Bolívar está dando um tempo na carreira de técnico

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Bicampeão da Libertadores pelo Inter entre 2006 e 2010, o ex-zagueiro Bolívar revelou em entrevista à Rádio Inferno que está dando um tempo na carreira de treinador. Após trabalhar em clubes como Barra-SC, Brasil de Pelotas, Vila Nova, Santa Cruz e mais recentemente Chapecoense, como auxiliar, ele tem outros projetos no momento e pretende ficar mais tempo ao lado de familiares.

“Vou representar marcas, fazer palestras, ir em consulados, fui no Paraguai e nem imaginava ver tantos colorados. Estou com uma agenda lotada nos finais de semana. Estou perdendo coisas simples da vida que é estar com meus pais, fazer churrasco com a minha esposa. O futebol te tira isso e tu não recupera. Coloquei na balança e pesou muito”, disse Bolívar, que admitiu que sonhava em treinar o Inter:

“Eu fiz os cursos da CBF e trabalhei em 7 equipes em cinco anos. Sempre tive o sonho de treinar o Inter, mas o momento da minha vida é retribuir o carinho que o torcedor sempre deu. Era um sonho sim. Sou muito colorado”.

Bolívar e as histórias dos bons tempos de Inter

Trazido pelo Inter pelo então técnico colorado Muricy Ramalho em 2003, Bolívar contou uma das maiores vergonhas que passou em um treinamento no campo suplementar do Beira-Rio:

“Eu cheguei como lateral e certa vez fazíamos um treinamento de cruzamento e finalização. A bola passava pelos volantes e era lançada pros laterais cruzarem. E estava um sol daqueles no Guaíba que tirava a tua visão dependendo de onde a bola viesse. Quando eu recebo, não consigo dominar e a bola vai na tela, com aquele monte de torcedor vendo o treino atrás. Aí o Muricy grita: ‘Que m… Bolívar, alguém traz um óculos de sol para ele cruzar’. Só deu a galera rindo. Era um cara curto e grosso, mas que foi muito importante”, lembrou.

Outro personagem que foi “entregue” por Bolívar foi o também multicampeão colorado Pablo Guiñazu, volante do time entre 2007 e 2012.

“Fizemos um jogo às 18h e depois combinamos de jantar. A gente revezava nas casas. E naquela vez era no Guiña. Saímos do jogo, nos arrumamos cada um em suas casas e fomos pra lá. Chegando, o porteiro nos avisou que o Guiñazu não estava no salão de festas e estava na academia correndo na esteira. Ele queria compensar o que não havia conseguido correr tudo no jogo. Pra tu ver como era o cara”, finalizou Bolívar.

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