Uma cena chamou bastante a atenção dos repórteres presentes no Engenhão antes de Botafogo 0x1 Inter, pelo Brasileirão, neste domingo. Durante bons segundos, o atacante colorado Taison, que mais uma vez começou na reserva, deu um longo abraço no treinador rival Luís Castro, que por alguns anos foi o seu técnico no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.
Na reta final da passagem do jogador pela Ucrânia, porém, a relação sofreu desgaste. Taison teve uma discussão com Castro antes de um jogo e foi “rebaixado” para o time reserva do clube, passando a não ser mais utilizado na equipe principal do Shakhtar até acertar o retorno ao Inter no começo de 2021.
Depois de sair do Shaktar na bronca com o técnico Luís Castro, o meia Taison reencontrou o ex-treinador no Nilton Santos. E o clima foi amistoso, os dois se abraçaram, trocaram ideia e à repórter Sofia Miranda o meia disse que o português é como um paizão para ele. Veja a cena: pic.twitter.com/JX6m6RCU4Q
— (@twinter_net) October 17, 2022
“No intervalo de partida, a transmissão do Premiere relatou que Taison negou ter problemas com Luís Castro, o chamou de “paizão” e mostrou carinho pelo técnico português”, relatou matéria do site Globoesporte.com.
Taison entrou bem e deu nova entrevista
Ao contrário de outras ocasiões, Taison, desta vez, entrou muito bem na partida e contribuiu para a vitória de 1×0 com gol de Braian Romero. A parte negativa foi o terceiro cartão amarelo, que o deixa suspenso para pegar o Coritiba, domingo que vem, 18h, fora de casa. Após a vitória no Engenhão, o camisa 7 falou do futuro no Beira-Rio, já que tem contrato apenas até abril:
“Eu sou muito grato por estar no Internacional, sou muito grato por ter voltado ao Inter. Meu ano foi complicado, enterrei meu pai e meu irmão, isso eu sinto todas as noites. Às vezes isso afetava meus treinamentos, pois eu pensava toda hora neles. Mas eu estou focado, meu contrato está acabando e eu não vou acelerar as coisas. Se tiver que ficar eu fico, eu amo o clube e ficarei muito feliz”, disse, em declaração recuperada pelo site Resistência Colorada.
“Eu sou um cara que sempre trabalhei, não vou estar brigando com quem está jogando. Luto sempre pelo meu espaço, mas respeito quem está jogando. Me afetou muito porque eu vim para cuidar deles e não consegui isso. Chegava em casa e ligava para o meu pai, para minha família, então me afetou bastante. Não conseguia dormir bem”, concluiu Taison.
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