Não ter sido convocado para a Copa do Mundo de 2014 é a grande mágoa do volante Lucas Leiva em sua carreira, que recentemente precisou ser encerrada por um problema cardíaco. Em entrevista concedida ao Flow Sport Club, o jogador lembrou seus principais momentos pela Seleção Brasileira e admitiu que, naquela época, ainda jogando pelo Liverpool, tinha muita esperança em ser chamado:
“Tive três momentos na Seleção. Primeiro com o Dunga, que me levou para as Olimpíadas. Eu fiquei no grupo para as Eliminatórias de 2010, mas não fui. Super compreensível. Depois veio o Mano, que foi o período mais largo de jogos que eu tive. Joguei a Copa América de 2011, tive uma lesão grave no joelho e fiquei um ano sem jogar. Saí um pouco do radar, mas voltei com o Felipão em 2012 e participei boa parte dos amistosos de 2014”, contou Lucas Leiva, antes de citar a decepção:
“Machuquei em janeiro e estava voltando. Fiquei de fora de uma convocação e o pessoal disse que contava comigo, que era para me recuperar. Fiquei de fora de 2014 e eu tinha muita esperança de ir. Ali me deixou mágoa grande. Não fui mais convocado”.
Lucas Leiva se surpreendeu com Renato
Ao voltar ao Grêmio no meio de 2022 após sair da Lazio, da Itália, Lucas Leiva conheceu o técnico Renato Portaluppi pela primeira vez e afirma que a surpresa foi totalmente positiva. Além do mais, conta que as pessoas têm visão errada do treinador gremista:
“Ele é um vencedor. O Renato foi feito para o Grêmio e o Grêmio foi feito para o Renato. Ele é o maior do Grêmio, mas sempre respeitou muito o próprio Inter. Eu acho que o torcedor colorado tem um respeito enorme por ele. Eu vejo ele como um cara muito respeitado. Eu conheci ele em 2022 e tive uma surpresa enorme positiva dele. As pessoas criam imagens de praia, futevôlei, não treina, mas não é assim. Como um cara vencedor como ele vai permanecer no mercado por 20 anos se não fizesse nada? Ficou ganhando”, disse Lucas Leiva, antes de confirmar que pensava em jogar mais três anos se não fosse o problema no coração:
“Eu tinha muita esperança, mas quando você recebe o resultado final é difícil, um balde de água fria. Eu já estava me preparando para parar, com 36, a gente sabia que não era pra sempre. Eu queria jogar mais três anos. Te dá um susto quando acaba de forma repentina. A rotina, treino, jogo, viagem… não me preparei 100% para parar”, concluiu.
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