Douglas Costa revela ter dito a Renato que ficará livre no fim do ano: “Nunca digo não ao Grêmio”

Douglas Costa deu novas declarações em entrevista concedida à Rádio Gaúcha

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Mantendo contrato com o Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos, até o fim do ano, o meia-atacante Douglas Costa voltou a falar do Grêmio em entrevista concedida à Rádio Gaúcha. Dono de uma passagem bem frustrante de volta ao clube em 2021, ele apontou algumas das causas do rebaixamento e de sua posterior saída:

“Foram vários fatores. Um deles é planejamento. No Brasil, se perde dois ou três jogos e se troca o treinador. Nós trocamos bastante. Com o Tiago (Nunes), perdemos muitos jogadores com covid. Depois, o Felipão deu uma ajustada no time. Foi com ele que a gente conseguiu a maior parte dos pontos. Eu não achava meu time ruim. Tínhamos peças importantes e boas, mas nunca conseguimos dar liga. Não vejo o Grêmio de hoje muito melhor do que a gente tinha. Se houvesse um plano e uma estratégia, sabendo o limite de cada jogador, não deixaria a gente cair. Tenho a minha parcela de culpa. Posso ter a maior, não tem problema”, comentou Douglas Costa, antes de ampliar:

“Não saí por causa da queda. Estava fazendo a pré-temporada e saiu o burburinho de que a direção estava me chamando para conversar sobre reajuste, mas ninguém veio falar comigo. Eu não teria esse problema financeiro. Ninguém queria falar comigo. Para me contratar, moveram mundos e fundos. Estávamos na pré-temporada com o Mancini. Se ele chegasse duas semanas antes, não teríamos caído. Faltou comunicação. No final, veio o tema do casamento e quiseram jogar tudo no meu colo. Nunca vou fugir dos problemas criados. Mas isso poderia ser resolvido internamente e foi externado”.

Douglas Costa quer voltar

Já se encaminhando para uma parte final da carreira, Douglas Costa segue deixando claro o desejo de voltar um dia ao Grêmio. E diz já ter conversado até com o treinador Renato Portaluppi sobre isso:

“Era meu sonho quando saí do Bayern: ficar no Grêmio e depois parar de jogar. Mas não foi uma passagem legal. Depois, esse ano, tive conversa amigável com a nova direção e com o Renato. Eu disse que iria cumprir meu contrato no Galaxy e, mais para frente, estaria disponível para sentar e conversar. A porta da minha casa está sempre aberta, nunca posso dizer não ao Grêmio. Foi onde surgi e para onde fiz várias loucuras para voltar”, encerrou.

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