“Um dos jogos da minha vida”: Zé Roberto relembra como Bolívar ajudou na consagração do Gre-Nal de 2011

Ex-meia-atacante foi peça destacada do título gaúcho do Inter no Olímpico em 2011

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Após perder em casa por 3×2 a partida de ida da final do Gauchão, o Inter, então comandado por Falcão, teria uma missão árdua na semana seguinte contra o Grêmio, de Renato, no Olímpico. E foi muito por conta da presença de Zé Roberto, praticamente esquecido no elenco, que o time colorado conseguiu a virada nos pênaltis e o título na casa do maior rival.

O ex-atacante concedeu entrevista nesta semana ao Charla Podcast e relembrou detalhes do jogo em que deu assistência, sofreu pênalti e ainda marcou o gol decisivo na última penalidade na disputa final:

“Eu já estava para sair do clube, tanto que não fui pro primeiro jogo que perdemos no Beira-Rio. O Falcão falou comigo, pediu para eu ir, disse que poderia me utilizar. Eu fui. Mas estava avoado. Esqueci até a caneleira e peguei com um volante do banco, até brinquei dizendo que ele poderia me dar que não iria “entrar”. Foi um dos jogos da minha vida. Entrei no lugar do Juan e o Kleber voltou pra lateral. Primeira bola, acho o Damião, logo sai o empate. Depois cobro escanteio do gol do Andrezinho e sofro o pênalti”, declarou.

Zé Roberto ainda conta que Bolívar, em meio à disputa das penalidades, exerceu o seu papel de líder e orientou para a última cobrança que gerou o título:

“No fim o Renan largou aquela bola e o Borges empatou, levando pros pênaltis. Foram várias cobranças, foi para as alternadas e naquele último quem bateria era o Índio. Mas o Bolívar disse: ‘Zé, vai você, pelo jogo que você fez, para você marcar o seu nome, hoje você merece’. O goleiro era o Victor, ele já tinha pego uns dois ou três. Mas todos do lado esquerdo. Eu já fui pra bater forte e na direita. E fomos campeões. Havia antes provocação do Grêmio, e no vestiário tinha pôster do Grêmio campeão gaúcho de 2011 antes do jogo. Mas tenho até hoje lá em casa as fotos do gol e da comemoração”, disse, antes de falar muito bem do Inter e também de D’Alessandro:

“Um clube fantástico. Muito respeitado. Foi uma grande experiência. E o D’Alessandro foi um dos caras que mais me ajudou. Jogava muita bola. Fora de campo, chegou a me chamar para ir em um churrasco que ia só os gringos do elenco. Me deu moral. Ele era chato dentro de campo, até em treino. Não aceitava perder nunca”.

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