Renato não cita nomes, mas faz revelação sobre treinadores recentes do Grêmio: “Não iam no vestiário”

Treinador do Grêmio fez considerações em entrevista ao ex-jogador Walter Casagrande

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Na entrevista que concedeu ao ex-jogador, comentarista e seu amigo Walter Casagrande, o treinador Renato Portaluppi fez uma revelação sobre técnicos que passaram recentemente pelo Grêmio. Sem citar nomes, ele reclamou que esses profissionais abriam mão do “diálogo” com os jogadores e que sequer iam ao vestiário no dia a dia de trabalho.

Para Renato, esse tipo de “afastamento” não é bom para ninguém e que esses treinadores ficavam na sala da comissão técnica e de lá iam direto para o campo dar treino:

“O que falta hoje em dia é o diálogo do treinador com o grupo. Eu vejo treinadores que passaram inclusive lá pelo Grêmio agora que não passavam no vestiário. Ficavam na sala da comissão técnica e da sala direto pro campo, do campo direto para sala e não andava no vestiário. Não tinha convívio com o jogador. Eu respeito, é o direito de todo técnico. Mas aí você se afasta do grupo. E esse afastamento não é bom para ninguém”, disse Renato, antes de negar ser mascarado ou marrento:

“Dizem que sou mascarado. Claro que não é verdade. Eu sou tímido. Ninguém acredita, mas sou demais. Longe de ser mascarado. E levo a fama de marrento. Podem falar bem ou mal de mim, não estou nem aí. Acha que vou mudar a minha vida por causa disso? O homem lá de cima não agradou todo mundo. Não serei eu a agradar”.

Mais falas de Renato na entrevista com Casagrande:

Renato na Seleção?

Eu trabalho para isso. O que é necessário para chegar na Seleção? Fazer um grande trabalho e ganhar títulos. Como jogador, jogar bem. Isso eu faço. Se eu vou receber oportunidade, não cabe a mim. Qualquer treinador que não tem esse pensamento, não se garante. O jogador também tem que ter esse pensamento, essa ambição. Não pode desanimar, tem que correr atrás

Luan

Muita gente consagrou ele como um craque. Ele não é um grande craque. É um bom jogador, que nos ajudou bastante na conquista da Copa do Brasil, na conquista da Libertadores. No Grêmio, ele quebrava a noite, mas eu dizia para ele: ‘Se você se bancar, vai para o estouro’. Mas no Corinthians ele não estava achando o freio, só o acelerador. Agora eu falei para o presidente que ele poderia novamente nos ajudar. Ele é um bom garoto, mas estava no fundo do poço. E a primeira coisa que eu fiz foi tentar recuperar o ser humano, com uma grande oportunidade. O que está faltando é ritmo de jogo

Gre-Nal

Costumo falar que o combinado não sai caro. Estava combinado que eu iria viajar após o Gre-Nal, estava tudo ok. Infelizmente, nós perdemos. Depois escutaram um lado, não sabiam direito a história. E durante a semana eu tinha dito que era para avisar a imprensa que eu não daria entrevista. Eu não podia perder o meu compromisso no outro dia cedo. Mas, quando se trata de Renato,  qualquer pingo vira uma tempestade. Depois, quando dei a entrevista, coloquei panos quentes. Quem tinha que saber das coisas estava sabendo

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