Direto da Itália, onde desde o meio de 2021 defende o Sassuolo, Matheus Henrique será mais um dos tantos torcedores apaixonados pelo Grêmio de olho na partida contra o Náutico, neste domingo, às 16h – uma simples vitória contra o adversário já rebaixado bastará para o time gaúcho conseguir matematicamente o retorno à Série A de 2023.
Em conversa com o jornalista Leonardo Oliveira, da Rádio Gaúcha e GZH, Matheus Henrique voltou a falar do Grêmio e revelou ter conversas frequentes com ex-colegas como Geromel, Léo Gomes, Edilson e Diego Souza. Ele se diz na torcida, até pela presença de Renato Portaluppi no comando:
“Acompanho quase sempre os jogos. Alguns não consigo ver, pelo fuso, passam muito tarde. Estou sempre na torcida, ainda mais agora que o Renato voltou. Converso bastante com o Geromel, com o Léo Gomes, o Edilson e o Diego Souza. Vejo o Grêmio em um ano de retomada. Todos os gremistas, todo o pessoal do clube, tenho total certeza, estão concentrados neste objetivo de voltar à Série A, de colocar o Grêmio nas competições em que está acostumado a jogar. Fomos campeões gaúchos e, concretizando o acesso, fechamos a temporada. Tomara que tenhamos mais um capítulo bonito contra o Náutico. A mensagem que deixo para a torcida do Grêmio é de paciência e esperança”, disse, antes de acrescentar:
“Desde a minha saída, desde que fui vendido, virei um torcedor, para sempre. Assisto aos jogos, sofro, quero que ganhe. Sei que tem vezes que não dá. Mas o torcedor é apaixonado (risos). Tenho gratidão enorme, desenvolvi um carinho imenso, pela história de quase sete anos no clube. Morei em Eldorado, antes, na primeira passagem, morei no alojamento do Olímpico. É uma relação que vem desde a base, e sabemos, o torcedor tem carinho especial por quem vem da base. Nada melhor do que torcer com os gremistas, corneteando os colorados. Tudo o que tenho na vida, eu devo ao Grêmio”.
Matheus Henrique no Grêmio
Criado nas categorias de base do Grêmio, Matheus Henrique atuou no profissional do clube entre 2018 e 2021 até ser vendido. Sua saída fez a direção buscar uma reposição, que hoje é titular absoluto do time: o volante paraguaio Villasanti. De acordo com o Globoesporte.com, a venda de Matheus Henrique gerou um total de 10 milhões de euros, cerca de R$ 61 milhões, sendo 90% para o Grêmio e 10% para o São Caetano.
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