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Mantendo a sua habitual sinceridade de cada entrevista que concede, o técnico Mano Menezes admitiu ter ficado “envergonhado” pela derrota de 3×0 do Inter para o Fortaleza, fora, pelo Brasileirão. O comandante colorado concordou que o time reagiu mal à expulsão do rival Romarinho, mas passou confiança para a torcida em relação ao duelo de quinta, 19h15, contra o Melgar, pela volta das quartas da Sul-Americana.
Vergonha pelo resultado
“Estamos envergonhados com o resultado e acima de tudo com a atuação depois que ficamos com um homem a mais. Se olhássemos o jogo sem saber, parecia que era nós que estávamos com 10 jogadores. Todo o planejamento do jogo ficou prejudicado. Não queríamos terminar com Alan e Bustos em campo. No 11 contra 11, o jogo estava parelho. Mas, com um a mais, não soubemos nos comportar. Tomamos vários amarelos e essa situação não servia para nós”
Necessidade de reação imediata
“Futebol, como na vida, a gente sempre faz das pancadas uma mola propulsora para fazer a retomada em seguida. Foi assim como fizemos quando perdemos no Chile contra o Colo-Colo. Em seguida, demos a resposta. Temos qualidade e temos equipe. Quando estivermos com a corda bem esticada, vamos responder bem. E vamos responder bem na quinta-feira. O torcedor pode ir ao Beira-Rio”
Expulsão do adversário e parte física do Inter
“Poderia ser cômodo dizer que a equipe não estava focada no jogo. Mas a equipe estava focada quando o jogo iniciou. Nos perdemos a partir da expulsão do adversário. Talvez por esperarmos uma facilidade, nos atrapalhamos. Agora vamos voltar e na segunda-feira os jogadores vão descansar. Eles precisam. Na terça a gente retoma para fazer a recuperação dos jogadores que jogaram. A maior preocupação é com o Alan Patrick. A ideia era fazer ele jogar 60 minutos e vimos que no fim ele não conseguia mais. Vamos analisar isso com frieza e com calma”
Arbitragem
“Eu falo sempre que o árbitro está dentro do ambiente do jogo. A partir do momento que assistimos ele dar vermelho cedo, nós é que temos que nos comportar. Não podemos ser ingênuos de cair na armadilha. Aí que está a experiência da equipe. E não só de idade. Mas das situações que a equipe já passou. Não conseguimos fazer isso”
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