Grêmio não vê “decisão tardia” em afastamento de jogadores, e dois casos podem gerar rescisão; saiba valores

Direção do Grêmio tornou pública na última segunda-feira a decisão de liberar sete jogadores

Publicidade

Faltando apenas três jogos para o fim do Brasileirão, o Grêmio, que segue em uma dramática briga contra o rebaixamento, tomou a decisão de liberar sete jogadores do elenco principal, dando a eles “férias antecipadas”, segundo palavras do vice-presidente de futebol Denis Abrahão. O mesmo dirigente negou que a decisão tenha sido tomada tarde demais.

“É verdade que sete jogadores foram dispensados. Alguns de férias, outros machucados, outros querendo sair. Mas a maioria com a cabeça em outro lugar. Tudo isso, com o passar do tempo, e estamos aqui há 45 dias, a gente vem sentindo o ambiente e com certeza a derrota na Bahia aflorou em mim uma série de situações que me constrangeram (…) Estamos há 45 dias e entendemos que esse era o momento. Antes tarde do que mais tarde”, disse, na segunda-feira.

Jean Pyerre, Léo Pereira, Everton Cardoso, Paulo Miranda, Luiz Fernando, Guilherme Guedes e Leonardo Gomes são os atletas afastados, e vivem casos diferentes entre si. Os dois jovens laterais, deste grupo, são os únicos que devem se reapresentar normalmente no ano que vem.

Léo Pereira e Luiz Fernando estavam emprestados e não serão comprados pelo Grêmio, enquanto Jean Pyerre deverá ser emprestado – ele tem proposta do Alavés, da Espanha e também é alvo do Fluminense conforme noticiamos mais cedo.

Restam os casos dos experientes Paulo Miranda e Everton. Ambos têm contrato até o final da temporada de 2022 e o clube pode buscar um acordo para uma rescisão amigável. Segundo o jornalista Eduardo Gabardo, de GZH, isto poderia custar cerca de 8 milhões ao clube.

Vale lembrar que a direção também precisará tomar decisões sobre outros jogadores que não foram afastados, mas que têm contrato somente até dezembro. Deste grupo, se destacam Bruno Cortez, Rafinha e Diego Souza, todos eles com futuro incerto no tricolor.