Fã da dupla Gre-Nal, Galvão Bueno explica por que “adotou” o Rio Grande do Sul e fala da rotina

Narrador tem passado grande período do ano em sua fazenda no Rio Grande do Sul

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Além de ser a voz mais marcante dos últimos tempos do esporte brasileiro, Galvão Bueno também mantém negócios nos campos do Rio Grande do Sul e adotou o estado gaúcho como sua segunda casa já há algum tempo. Em recente entrevista ao jornalista Duda Garbi, ele falou da rotina em sua estância em Candiota-RS, palco de atividades como pecuária, produção de vinhos e criação de cavalos.

Cada vez mais gaúcho, embora seja carioca e flamenguista de coração, Galvão afirma que o RS hoje, para ele, representa “trabalho e lazer”. Por conta das atividades na fazenda, ele revela ter chegado em fevereiro para sair novamente apenas em abril. O narrador também tem sido visto em alguns finais de semana na Praia do Cassino.

“Rio Grande do Sul hoje para mim é trabalho e lazer. Eu vim porque sou carioca e vivi pelo mundo a vida inteira. Mas eu tinha uma coisa… eu tinha que ter uma coisa mais forte com a natureza, eu queria criar gado e o vinho era uma paixão. Comecei no Paraná, comprei uma fazenda. Mas eu queria criar Angus e fui buscar uma estância no Sul. Procurei o Ivan (sócio) e ele disse que eu não iria fazer direito, que não teria tempo. E me vendeu metade da fazenda dele. Ele é espero (risos). Comecei a criar, me apaixonei, criei uma estrutura também para mandar para o Paraná”, disse Galvão, antes de ampliar:

“Eu acho que os criadores aqui do Rio Grande do Sul começaram a ficar com bronca de mim. Que que esse carioca que cria Angus no Paraná chega aqui e ganha os torneios? Fiz cinco campeões em Esteio seguidos. Veio a paixão do vinho e eu pensei em fazer o vinho. A gente passa uns três meses do ano aqui. Cheguei no começo de fevereiro e saio daqui em abril. Todo dia tem colheita, tem processo do vinho. Tem tudo, mas fico olhando né?”.

Galvão Bueno é gremista ou colorado?

Duda Garbi não perdeu a chance de perguntar se Galvão é mais do lado azul ou vermelho do Rio Grande do Sul. Mas, experiente, o narrador soube dar um belo drible no questionamento:

“Transmiti o Grêmio campeão da Libertadores e do Mundo. Eu também transmiti o Inter campeão da Libertadores, da Sul-Americana e do Mundo. Um dia disse que o mundo era tricolor e que outra vez era vermelho. Está bom assim? Vocês que se entendam”, declarou.

Galvão concluiu a sua trajetória em televisão aberta na Copa do Mundo de 2022, que terminou com título da Argentina no Catar. Em 2024, de acordo com os seus próprios cálculos, ele completará 50 anos de carreira na comunicação.

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