
Preocupado com o desgaste físico dos jogadores do Grêmio, o técnico Renato Portaluppi admitiu na última terça-feira, em coletiva de imprensa, que não tem um grupo capaz de aguentar três competições de forma simultânea. E foi mais longe ainda ao relatar a sua preocupação com a série de partidas de Franco Cristaldo, que, segundo ele, é o único meia do elenco tricolor.
Assim, nas entrelinhas, Renato deixou de lado o também meia Nathan Pescador, que está no clube desde o ano passado e vem apenas ficando no banco de reservas nas últimas partidas. O jogador não conseguiu convencer torcida e imprensa de sua utilidade, perdendo espaço dentro do plantel.
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“Depois que o Cristaldo saiu perguntei se estava com a perna pesada e ele disse que estava se sentindo bem, mas o desgaste dele é muito grande e preciso do Franco em todos os jogos, até porque temos um meia, que é ele”, opinou Renato.
No momento, o Grêmio não tem condições de acrescentar reforços e precisa esperar a reabertura da janela de transferências no dia 10 de julho, quando jogadores do exterior também poderão ser contratados. Em abril, o clube fez os acréscimos do goleiro Rafael Cabral e do volante Edenilson.
O que o Grêmio tem pela frente?
Após a série de partidas como visitante, o Grêmio volta a Porto Alegre e projeta o duelo contra o Criciúma, domingo, às 16h, na Arena, pelo Brasileirão. O reencontro com o Operário será no dia 22 de maio, 19h30, uma quarta, também na Arena.
Grêmio não conseguiu fazer gol no Operário – Foto: Divulgação/GrêmioMais falas de Renato na sua última coletiva:
“Não esperem um grande futebol nos próximos jogos. É impossível pelo desgaste e pela mudança de alguns jogadores. Na minha visão, lamentamos o empate. Queríamos ganhar o jogo. Mesmo com o rodízio no time, saímos com a sensação de que poderíamos ter vencido. Levamos a decisão para a Arena. Criamos no primeiro tempo. Faltou insistir mais na segunda etapa”
.
“Só eu sei o que estamos passando devido ao desgaste. Toda partida nós perdemos jogadores. Tenho poupado alguns. Tenho colocado alguns em campo muito desgastados. Não desenvolvemos um grande futebol. Mas aqui é difícil. Sabíamos que encontraríamos dificuldades. Não temos um grupo para disputar três competições ao mesmo tempo. O desgaste é muito grande. Estamos dormindo em aviões e hotéis. Por isso que parabenizo meu grupo. Brigamos, lutamos, mas tínhamos que sair vivos”
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