Todo o brilho demonstrado como jogador na década de 70 não foi repetido por Paulo Roberto Falcão em suas três passagens como treinador do Inter, 1993, 2011 e 2016. O ex-jogador, no entanto, segue sendo “ídolo” absoluto do clube segundo o ex-presidente Fernando Carvalho.
Ao canal Vozes do Gigante, do YouTube, nesta segunda-feira, o ex-dirigente relativizou as demissões como técnico e relembrou a importância de Falcão como jogador.
“Não acho que essas passagens como treinador tenham interferido na sua idolatria. Falcão continua nosso ídolo. É, ao lado do Fernandão e do D’Alessandro, o maior da nossa história”, comentou.
“Em 2016, naquele ano que eu voltei, ele não teve a menor culpa do que aconteceu (rebaixamento). Não teve responsabilidade alguma. Em 2011, eu não estava na época, mas é uma questão de resultados, como sempre no Brasil. Você perde alguns jogos em seguida e sobra para o treinador”, acrescentou Carvalho.
Falcão, atualmente com 66 anos, não voltou a treinar outros clubes desde a passagem de cinco jogos pelo Inter em 2016. Já em 2011, ele foi campeão gaúcho, eliminado nas oitavas da Libertadores para o Peñarol e fez o início do Brasileirão, sendo demitido em julho com 19 jogos.