Uma informação dada pelo jornalista João Batista Filho envolvendo o técnico Eduardo Coudet, logo depois de Inter 0x0 Real Tomayapo-BOL, pela fase de grupos da Copa Sul-Americana, agitou a torcida colorada nas redes sociais. Segundo o comunicador, o treinador teria entrado “enlouquecido” no vestiário pós-jogo, chutando paredes e indicando que gostaria de ir embora do clube.
“A informação é a seguinte. Direto do vestiário do Beira-Rio. Eduardo Coudet está enlouquecido, fazendo fiasco, chutando as paredes do vestiário. Estão tentando acalmá-lo, porque ele quer ir embora do Inter. As pessoas querem acalmar para ele pensar melhor nas atitudes, respirar fundo e permanecer no clube”, afirmou JB Filho em live com o também jornalista Fabiano Baldasso.
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#Inter | Informação de @jbfilhoreporter que Coudet chegou “quebrando” tudo no vestiário.
O técnico argentino também teria ensaiado pedir demissão e foi acalmado pelos jogadores. pic.twitter.com/MFw7yTupGJ
— Tainan Nunes (@canaldotn) April 11, 2024
Coudet, em seguida, foi perguntado exatamente sobre isso na sua coletiva de imprensa, que foi dada ao lado do zagueiro Gabriel Mercado. E negou veementemente que tal fato tenha acontecido:
“Não. O primeiro que te digo é que é impossível. Não teve uma palavra no vestiário. Eu sempre falo para o torcedor: não consumam. Não tenho rede social, mas às vezes chega em mim. Isso não aconteceu. Outro dia falaram que o Mauricio pediu para sair, mas não pediu. O grupo está bem. Não tivemos um problema. Há exigência e o grupo responde”, ampliou.
De qualquer forma, o Inter se vê em um momento de pressão às vésperas de iniciar a sua principal competição no ano, o Brasileirão, no sábado, 18h30, em casa, diante do Bahia. Para completar a maré de azar, Alan Patrick deixou o jogo diante dos bolivianos com suspeita de lesão muscular, podendo ser desfalque para a sequência da temporada.
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Coudet admite pressão no Inter
Com quatro jogos sem vencer e com apenas um gol marcado no período, Coudet admite que tanto o Inter quanto ele próprio se encontram “pressionados” neste momento da temporada. Porém, o argentino segue demonstrando confiança em seu trabalho visando uma retomada imediata nos bons resultados:
“Eu conheço o futebol brasileiro e sei que a pressão está sempre no treinador. No ano passado ganhei o estadual pelo Atlético-MG e não tive menos pressão depois. Foi a mesma. Temos que trabalhar e acreditar no trabalho. A dificuldade principal hoje é fazer gol. Tivemos muitas situações. Jogamos com muitos atletas de características ofensivas. Era boa ocasião para dar minutos a quem não vinha jogando. Mas tenho que seguir trabalhando”, projetou.
“A minha vida toda convivi com pressão. A média do treinador aqui no Brasil é quatro, cinco meses. É uma montanha-russa de emoção. Há cinco jogos falavam que éramos o melhor time do país. Tão ruim assim eu não sou. Temos coisas para melhorar. Reconheço que estávamos jogando melhor antes. Eu assumo a pressão”, ampliou Coudet.
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