Coudet não concorda com “bagunça tática” no Inter e diz que sente o apoio dos jogadores

Técnico foi criticado pelos torcedores no empate em casa com o Real Tomayapo

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Apesar do frustrante empate em 0x0 diante do Real Tomayapo, da Bolívia, no Beira-Rio, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana, o técnico colorado Eduardo Coudet negou ter existido uma “bagunça tática” no Inter, especialmente no segundo tempo. Em coletiva, ele explicou as dificuldades de furar o bloqueio da defesa do time boliviano, que somou o seu primeiro ponto na história de competições internacionais.

“Não concordo com bagunça tática. Falamos de tática então. Tudo tem conceito. Quando ganhamos é de maneira natural. Quando não ganhamos, taticamente é c…, é o sistema. Como bagunça tática? Como vamos entrar? Pelo meio não podia entrar. Finalizamos com cruzamento por baixo, tivemos 12 escanteios. Onde está a bagunça tática? Alguém explica a tática quando ganhamos? O que fazemos? Há um trabalho tático. Seria bagunça se ganhássemos por três?”, disse Coudet, em declaração recuperada pelo portal Globoesporte.

Coudet, no entanto, garante que segue sentindo o apoio dos jogadores no dia a dia e ainda afirmou que não há qualquer tipo de problema interno no grupo:

“Sinto apoio dos jogadores. O protesto da torcida é compreensível. Queremos ganhar. Tenho que trabalhar e fazer com que o time retome a dinâmica futebolística e o nível individual. O próximo jogo vamos jogar com maior pressão. Estamos num time grande. O protesto está bem. Temos que trabalhar”, ampliou.

O próximo desafio do Inter de Coudet

Com apenas 2 pontos em dois jogos e já ameaçado na Sul-Americana, o Inter pensa agora em sua estreia no Brasileirão de 2024. O primeiro duelo pelo nacional é neste sábado, às 18h30, no Beira-Rio, diante do Bahia.

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