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Centroavante do Kawasaki Frontale, do Japão, desde o começo de 2019, que foi quando deixou o Inter, Leandro Damião tem muita moral no país asiático e segue muito bem contado com a imprensa local. Ele, por exemplo, é tido como o “melhor da posição” do futebol japonês pelo jornalista Takeshi Nijima, da Fuji TV, que conversou com o repórter Rodrigo Oliveira, da Rádio Gaúcha, durante a Copa do Mundo.
Nijima entende que o futebol brasileiro tem uma participação importantíssima na evolução do Japão no esporte pelos nomes emblemáticos que já passaram por lá:
“Sem dúvida, muito deste nosso bom momento na Copa ocorre graças aos brasileiros. Nos anos 90, Zico, Dunga, Leonardo e Alcindo ajudaram a revolucionar o futebol japonês. E, ainda hoje, a J-League tem muitos jogadores brasileiros. O melhor centroavante do país, por exemplo, é o Leandro Damião, que fortaleceu muito o Kawasaki Frontale no nível asiático”, disse.
Japão se tornou uma das zebras da Copa ao vencer Alemanha e Espanha, passando em 1° de sua chave. Agora, nas oitavas de final, vai pegar a Croácia e, se passar, pode encarar o Brasil, que tem encontro marcado com a Coréia do Sul.
“A nossa expectativa era ser terceiro lugar no grupo. Ninguém esperava que fôssemos ganhar da Espanha e da Alemanha. E também ninguém esperava que fôssemos perder para a Costa Rica. Todos os japoneses estão felizes, mas também muito surpresos com a nossa campanha no Mundial”, ampliou o jornalista japonês.
Damião sempre carinhoso ao Inter
Em recente entrevista concedida ao canal Vozes do Gigante, no YouTube, Leandro Damião falou de todo o carinho que tem pelo Inter e especulou um possível retorno futuro. Ele tem mais uma temporada de contrato no Japão, onde se diz bem adaptado:
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“Olhando o Inter organizado, dá até uma vontade de voltar. É onde eu vivi meu melhor momento. Conheço o Beira-Rio de ponta a ponta. Tenho muitos amigos. Quem sabe um dia, né?. Tenho mais um ano aqui no Japão e estou feliz”, disse o centroavante, na ocasião, para em seguida concluir:
“(Uma proposta do Inter) Mexeria comigo. Não posso mentir, o carinho é enorme. Mas tenho contrato. Precisaríamos conversar. Estou feliz no Japão com a família. A segurança aqui é um ponto positivo. Se perder um jogo, posso sair para jantar”.
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