Tcheco diz que Pelaipe cometeu erro em 2007 e revela história inusitada do pai em um Gre-Nal no Beira-Rio

Ex-meia Tcheco foi convidado do jornalista Duda Garbi para relembrar histórias do Grêmio

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Antes de fazer o segundo jogo da final da Libertadores de 2007, o Grêmio do então capitão Tcheco viu o seu diretor-executivo Paulo Pelaipe roubar a cena. Esbanjando otimismo na virada, já que o jogo de ida na Bombonera havia sido 3×0 para os argentinos, o diretor declarou que via o Boca Juniors apenas como um “Caxias com grife”, em alusão ao time do interior gaúcho.

A declaração repercutiu imensamente na imprensa na época e não surtiu efeito algum, já que, no Olímpico, o Boca voltou a ser bem superior ao Grêmio e venceu novamente, dessa vez por 2×0, transformando o placar agregado dos dois jogos em 5×0.

“Não é uma declaração que tinha que ser dada. Hoje eu entendo os motivos. Muitas vezes temos boas intenções, mas que não são bem interpretadas. Foi uma arma para a imprensa. O Boca não ligaria muito para isso. Criou mais armas contra do que a favor. Não era algo para se dizer e não deu certo”, opinou Tcheco em entrevista dada nos últimos dias ao jornalista Duda Garbi.

Pai de Tcheco causou no Beira-Rio

Um ano antes, o Grêmio surpreendia ao faturar o título do Gauchão dentro do Beira-Rio frente ao favorito Inter. Neste jogo, Tcheco conta que o seu pai insistiu para ir e precisou dar uma improvisada ao sentir dor de barriga minutos antes da bola rolar:

“Meu pai queria ir na final do Gauchão de 2006 no Beira-Rio e eu não queria deixar. Mas me convenceu, fui lá e comprei três ingressos. Fui pra concentração um dia antes e deixei tudo organizado com eles. Aí meu pai inventa de almoçar numa churrascaria que tinha na frente do estádio do Inter. Ninguém sabia que era meu pai. Faltando alguns minutos pro jogo, ele já dentro do Beira-Rio, diz que dá uma vontade de ir no banheiro. Aquela dor de barriga. E ele vai procurar um banheiro”, contou Tcheco, antes de terminar:

“Perguntou para uns policiais e nada, os caras muito carrancudos. Aí ele achou uma daquelas tendas que era para ser bar, mas que estava desativada e pensou: ‘Vai ter que ser aqui’. Pegou uns jornais na parte ali do interior do estádio, se agachou e fez ali mesmo. Nisso, está entrando a Geral do Grêmio cantando e um dos caras encontra o meu pai c… (…) os torcedores gostaram, falaram pra ele ‘isso aí, tem que c… nesse lugar mesmo’. E ele agachado e gritando ‘Dalhe Grêmio'”.

Sempre muito querido pela torcida do Grêmio, Tcheco assinou recentemente como novo treinador do Azuriz-PR depois de realizar bom trabalho no Cascavel, do mesmo estado.

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