Taison comenta condição de reserva, se diz alvo de “mentira” e confirma que vaias estão machucando

Autor de gol diante do Coritiba, atacante abriu o jogo em entrevista após a vitória

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De volta ao time titular do Inter por conta do quadro gripal de Alan Patrick, Taison teve boa atuação inclusive com gol na vitória de 3×0 sobre o Coritiba, no Beira-Rio, nesta sexta-feira, pelo Brasileirão. E, após o jogo, resolveu falar. Depois de um grande período em silêncio, ele conversou com a imprensa para tratar de diversos temas, principalmente a ainda recente greve dos jogadores por falta de pagamento de direitos de imagem.

Inicialmente, falou sobre a atual condição de reserva e garantiu entender perfeitamente o momento, inclusive torcendo para que Alan Patrick e Wanderson logo voltem ao time:

“Esses dias até escutei uma brincadeira, que eu trouxe o Alan Patrick e arrumei um problema pra mim. Mas foi um problema bom, porque o Alan está jogando muito e quero que volte logo. Ele e o Wanderson, porque nosso time precisa estar completo”, declarou.

Taison desabafa

Na sequência, o capitão do time comentou sobre a atual relação com os torcedores, que novamente vaiaram o seu nome no anúncio da escalação. Ele voltou a afirmar que não foi o “líder” do protesto dos atletas naquela fatídica quarta-feira.

“Eu tenho um carinho imenso pela torcida, pelo clube. Gratidão. E eu espero que eles possam ter por mim, porque muitos jogadores saem e não voltam pro clube e eu voltei. Essa é a diferença. Eu voltei sabendo de tudo que o clube estava passando. Eu quero, um dia, acabar minha carreira aqui no Internacional. Quando sair daqui, sair pela porta da frente e agradecer aos torcedores por tudo que fazem por mim”, disse Taison, para depois ampliar:

“A torcida tem seu direito de me vaiar. Eu não sou um jogador que não vou ser vaiado. Mas eu prefiro ser vaiado pelo meu rendimento dentro de campo, não pelo que as pessoas vão postar e vão acreditar. A gente conversou. Não foi só o Taison que falou. Todos jogadores estavam lá dentro. Não foi só eu, que nem colocaram. Pelo amor de Deus, não façam mais isso, por favor, porque não atinge só a mim O torcedor do Inter também me machucou muito, mas eu entendo. Entendo, porque o torcedor tem todo o direito de acreditar nas coisas que, às vezes, são mentira. Foi uma mentira, porque eu não fiz isso aí e jamais vou fazer. Tinha 35 jogadores dentro de um vestiário. Todo mundo falou. E aí foram lá e falaram que foi o Taison que foi quem fez. Isso é errado. Eu não vou parar 35 jogadores. Eu sei a situação que o clube passa e vim já sabendo. Então, jamais faria isso”.

Em 3° lugar momentaneamente no Brasileirão com 24 pontos, o Inter pensa agora no Colo-Colo, do Chile, fora de casa, terça, 21h30, pela ida das oitavas da Copa Sul-Americana.

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