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Na mesma coletiva em que anunciou que vai ficar no Grêmio e não irá se candidatar ao Governo do RS, o presidente gremista Romildo Bolzan fez uma defesa dos profissionais médicos do clube, dentre eles o diretor da área Ciro Simoni. Bolzan até se mostrou favorável de que os médicos possam eventualmente dar entrevistas para explicar casos de atletas do elenco:
“O Ciro não tem a rotina do departamento, isso é dos médicos. O Ciro tem rotina política da relação dos médicos com a direção. Os médicos diariamente conversam com os jogadores, são profissionais e competentes. Quando um profissional da medicina trata de um atleta de alto rendimento é preciso ter o máximo de cuidado. Você tem de diagnosticar, prescrever e ter a receptividade no tratamento. Ninguém inventa nada na medicina. Você aplica tudo que deve ser aplicado e o que a medicina manda fazer”, disse, antes de acrescentar:
“Eu acho que médicos deveriam vir aqui fazer suas manifestações, mas talvez não queiram fazer por terem suas questões éticas. Eles tratam de terceiros e, talvez, não devam externar questões próprias. Talvez os médicos não queiram fazer isso em respeito com sua profissão, a compromissos éticos. Digo que eles têm a confiança não apenas dos jogadores, mas também da direção do clube. Eles são competentes. Eu sei o que estou dizendo e reafirmo com muita clareza”.
Bolzan também falou a respeito das chances de renovação contratual com Geromel e Kannemann, algo ainda em aberto tendo em visto que ambos têm vínculo somente até dezembro:
“Primeiro eu quero falar pra vocês, que eu duvido que Geromel e Kannemann fariam algum movimento com outro clube sem consultar o Grêmio. São homens íntegros, de caráter. O Geromel ainda tem uma situação específica de cláusula automática de renovação mediante a metas a serem cumpridas”, concluiu o presidente.