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Assim que Luan saiu para o Corinthians no final da temporada de 2019, uma emblemática camisa no Grêmio ficou vaga para os demais atletas: a de número 7. Já afirmado como titular na época, o então jovem volante Matheus Henrique, hoje no Sassuolo-ITA, não pensou duas vezes e solicitou o número. Ele passou então a usar 7, mas, claro, teve que lider com a corneta do antigo dono do uniforme, o técnico Renato Portaluppi.
“Eu era o camisa 14. E aí foi no ano que o Luan saiu para o Corinthians e sobrou a 7. Ninguém queria usar, já tinha esse lance que o Renato era o 7. E eu queria trocar o meu. Liguei para direção e disse que queria trocar. Tinha saído o Michel que era o 5 e o Luan que era o 7. Aí um dirigente me disse: ‘Tem certeza que tu quer a 7? Tu sabe que o homem vai te encher o saco’. E eu estava na Seleção na época, mas falei que queria a 7”, relembrou Matheus, em entrevista ao repórter Edu Meneses em podcast na ESPN.
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Assim que soube da atitude do volante, Renato não pensou em duas vezes antes de um telefonema e das primeiras “cobranças”:
“Não deu outra. Passou umas três horas e o meu telefone toca. Ele me liga: ‘Garoto, quis escolher a 7 é?’. E eu: ‘Quis sim, professor’. E ele: ‘Cuidado que é capaz de tu nem andar em campo de tão pesada’. Ele falava que todo jogo eu ia ser cobrado, não pela torcida e pela imprensa, mas por ele. Por causa da camisa”, ampliou.
Renato brilhou com a 7
Campeão da Libertadores e do Mundial como jogador do Grêmio, Renato eternizou a camisa 7, que mais tarde brilharia também com nomes do porte de Paulo Nunes e Luan. Após passar por outros donos, hoje o número está com o meia Nathan, que vem sendo apenas reserva.
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