Amigos de longa data, desde os tempos de Barcelona, Messi e Suárez estão juntos novamente no Inter Miami, dos Estados Unidos, após o uruguaio deixar o Grêmio ao final do último Brasileirão. E se ambos tivessem se juntado no próprio tricolor? De acordo com o ex-vice de futebol gremista, Paulo Caleffi, a hipótese foi levantada internamente e ocorreram contatos para isso.
Ao canal do jornalista Filipe Gamba, Caleffi contou que uma pessoa da alta cúpula do Grêmio autorizou a direção de futebol a iniciar contatos. Isso aconteceu na época que Messi estava se desligando do PSG, da França. Porém, os dirigentes gremistas não conseguiram evoluir em qualquer tratativa:
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“Eu recebi uma ligação de uma pessoa do Grêmio, que disse: ‘Se tiver como tentar, está autorizado’. Busquei o contato de uma pessoa, mas sequer se evoluiu para uma conversa. Não dá para criar o cenário de que se abriu uma negociação. Em um curto espaço de tempo, se teve o pensamento de idealizar e unir ele com Suárez, como ocorreu no Inter Miami”, disse Caleffi, antes de ampliar:
“Mas eu não cheguei a ir no staff do Messi. Não se teve o entendimento de que aquilo prosperaria. Ele estava se desligando do PSG e existia a chance de seguir em alto nível na Europa. Era neste contexto. O pessoal do Grêmio estava entusiasmado, não é papo furado, acho que se fosse pro lado financeiro a gente iria brigar (risos)”.
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A relação com o atual presidente do Grêmio
Demitido do cargo de vice de futebol por “desalinhamento de ideais”, segundo declarou na época o presidente Alberto Guerra, Caleffi atualizou como está a sua atual relação com o mandatário do Grêmio. E deixou bem claro que sentaria para conversar e colocar todos os pingos nos is.
“Não vou negar que eu fiquei triste por uma situação não bem resolvida. Eu daria uma carona para ele para podermos conversar. Tudo nessa vida é possível sentar e conversar. E não tem nada a ver com o ambiente do Grêmio. É pela relação pessoal, porque ele sempre foi uma pessoa que eu tive amizade e carinho. Desde a minha saída, não nos falamos mais. Houve uma falta de sintonia sobre a nossa participação dentro do clube. E, obviamente, tem que preponderar as decisões dele, que foi eleito pelo voto do sócio”, comentou, antes de dizer que não teria contratado Luan de volta em 2023:
“Eu não teria contratado o Luan. Apesar do gesto humano do Renato, que não surpreende, até porque o Renato sempre viu o Luan como um filho. Não me surpreendeu o desempenho dele. Ninguém vai tocar no que ele fez em 2017 e eu estava na torcida. Ele foi um monstro de um jogador, mas por questões individuais ele não consegue mais performar ao menos naquilo que o Grêmio exige”, finalizou.
Sem Caleffi desde o meio de 2023, o Grêmio, por decisão do presidente Guerra, puxou Antônio Brum do cargo de diretor de futebol para vice de futebol. Não há, atualmente, outro diretor de futebol trabalhando no dia a dia do clube.
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