Ele foi campeão com Roger no Grêmio, fez amizade, mas agora vê o ex-colega com imagem “manchada”

A ida de Roger Machado ao Inter dividiu opiniões entre os gremistas

A ida de Roger Machado ao Inter no meio desta temporada dividiu opiniões do lado rival, o Grêmio, justamente pelo seu passado no tricolor como jogador e também treinador. Em 2001, por exemplo, o antigo lateral-esquerdo foi campeão da Copa do Brasil tendo como colega o atacante Luís Mário, que mostrou ter discordado da sua recente postura.

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Em entrevista concedida ao podcast Papo Copero, no YouTube, Luís Mário disse ser amigo de Roger, mas avaliou que a sua imagem no tricolor ficou “manchada” pela ida ao Inter. Ele ainda fez críticas à postura do time colorado em campo:

“O último treinador meu foi o Roger, no Novo Hamburgo. Eu já sabia que ele seria treinador de ponta. O trabalho dele dentro de campo eu não lembro em toda a minha carreira de ter tido algo tão bom. Treinos específicos. Mas eu achei uma decisão perigosíssima dele. Com sinceridade. Eu acho o time do Inter sem gana. O Grêmio tem dificuldades, mas os caras entram dando a vida. O Inter é muito passivo. Se não se cuidar, tem chance de cair. Gastaram muito mal e os caras que vieram não andam”, disse Luís Mário, antes de ampliar:

“Eu acho que manchou a imagem dele. Eu não jogaria no Inter por dinheiro nenhum. A minha história do Grêmio é tão bonita que eu tenho um apelido rotulado no Grêmio. Eu não rasgaria tudo que eu conquistei no clube, títulos, Gre-Nais, mas cada um cada um. Eu vi que não repercutiu bem e bateram muito nele. É um amigo meu, tenho carinho por ele e respeito sua opinião profissional, mas eu não iria”.

Roger foi perguntado sobre o Grêmio

Logo em sua coletiva de apresentação no Inter, Roger foi perguntado sobre o passado no Grêmio e o quanto a ida ao Inter poderia representar até uma certa “traição”:

“Eu recebo com naturalidade esse processo. Vivi aqui no RS e vivi a rivalidade. Como jogador, sempre busquei deixar a rivalidade dentro de campo. Nunca interpretei que fôssemos inimigos. O torcedor é apaixonado pelo seu time. E eu sou apaixonado pelo jogo e compreendo pelo torcedor. É um processo natural pela paixão do torcedor pelo seu clube. Como profissional do futebol, consigo administrar isso de uma forma que me permite transitar nesses ambientes e que me dá tranquilidade nesses momentos”, explicou o treinador colorado, na ocasião.

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