Em declarações dadas ao podcast GE Inter que vai ao ar na sexta-feira no Globoesporte.com, o vice-presidente de futebol colorado João Patrício Herrmann tratou abertamente da situação de Edenilson no clube e lamentou algumas ameaças feitas por torcedores depois da queda do Inter para o Olimpia nas oitavas da Libertadores.
Herrmann declarou que ele mesmo teve casos de familiares ameaçados nas redes sociais e que Edenilson, por todo o atual contexto, está “chateado”. Mas reforçou que não há proposta na mesa e que o clube segue contando com o seu futebol, já que o contrato vai até o fim de 2023.
Dívida antiga com a Udinese pela compra de Edenilson em 2017:
“Até hoje não conseguimos liquidar essa conta com a Udinese. Estamos adimplentes, não há nada em atraso. Não existe problema. É um atleta que fizemos um alto investimento. Não podemos abrir mão de, no mínimo, recuperar esse investimento”
Ameaças e Edenilson chateado:
“Reconheço que o Edenilson está chateado, perdeu um pênalti e teve suas redes sociais invadidas de forma covarde. Também tive. Ameaçaram até minha filha. Faz parte do futebol. Infelizmente esse ambiente traz pessoas com outros interesses, uma idoneidade diferente da nossa. Mas faz parte. Não vamos abrir mão do Edenilson. A não ser que venha uma proposta que cubra os interesses do atleta e daquilo que está em contrato”
Possível saída para o exterior:
“É um jogador importante e um dos jogadores mais bem pagos do nosso elenco. Não queremos abrir mão dele. Ele sabe disso. Tem uma multa para o Exterior que, se for paga, é óbvio que teremos que abrir mão. Mas não existe nada de concreto neste momento, não chegou nada em relação a essa multa. Não podemos ser irresponsáveis de liberar o atleta por valores baixos. A multa dele é razoável, é pagável para clubes do Exterior por um jogador do gabarito dele”