Em entrevista coletiva concedida na manhã desta sexta-feira, o ex-meia e diretor esportivo do Inter, Andrés D’Alessandro, falou da boa fase vivida pelo time no Brasileirão e deu todos os méritos à comissão técnica de Roger Machado e aos jogadores. Ele também falou brevemente sobre o Gre-Nal no Beira-Rio, previsto para outubro, daqui a duas rodadas.
Satisfação de trabalhar no Inter
“A satisfação é imensa. Sempre que eu posso externar o meu carinho e respeito pelo Inter, eu faço. É natural. A melhor palavra é gratidão por ter passado tanto tempo no clube como atleta. Conheço os corredores, os vestiários, muitos dirigentes, presidentes. Tive muitas conversas em 14 anos de clube. E o mais importante é saber que o Inter é maior que todos. Nada mudou na minha cabeça e na minha maneira de ser da época que eu jogava”
Méritos de Roger Machado
“O nosso comandante é o nosso treinador. Olhando de fora, eu tinha claro que haveria uma mudança do treinador anterior para o de agora. Até tem semelhanças em intensidade e muitas coisas que estamos vendo em campo. Mas o mérito é da comissão técnica e não falo da boca para fora. Estamos vendo mudança de atitude, de comportamento dos atletas e de performance”
Base sendo montada no Inter
“Quando eu cheguei aqui em 2008, tinha uma base de 2006. Em 2010, tinha a base de 2008 e 2009. Precisa ter identificação. O atleta precisa se identificar. E senti que perdemos isso nos últimos anos. Precisamos recuperar isso. E nós, como clube, temos que fazer a nossa parte e convencer os atletas. Criar o ambiente vencedor. Não podemos nos conformar com o que vem acontecendo com o Inter nos últimos anos. Ano após ano, temos que brigar. É obrigação pelo tamanho do clube”
Gre-Nal como dirigente
“Não é um jogo qualquer. Temos que focar no que a gente faz, o que acontece no outro lado temos que olhar, ver. Sempre que o adversário estiver pior, melhor pra nós. Isso tem que dar mais força pra nós. Inconscientemente, todos tem que saber o que é o Gre-Nal, mas não podemos pular etapas. Do outro lado é o outro lado. Temos que focar aqui, volto a repetir: se o outro lado está pior que a gente, tem que ser um incentivo”