Conmebol irá avaliar situação do Inter após confusão com torcedores do lado de fora do Beira-Rio

Primeiro tempo do jogo contra o Bolívar precisou ser interrompido por efeitos de gás

A confusão entre torcedores do Inter e a Brigada Militar do lado de fora do Beira-Rio, interrompendo momentaneamente o primeiro tempo da vitória de 2×0 sobre o Bolívar, não passará em branco junto à Conmebol. A entidade que comanda o futebol sul-americano pretende avaliar o caso nos próximos dias para decidir qual medida irá tomar.

A informação é de que agentes de segurança da polícia tentaram desobstruir uma das vias anexas ao Beira-Rio e, sem sucesso, utilizaram gás de pimenta para afastar torcedores – alguns deles teriam atirado objetos contra os policiais. Pelo vento, o efeito do spray invadiu o gramado do Beira-Rio e gerou ardência e dificuldade de respiração aos jogadores. A arbitragem deixou o jogo parado por cerca de 7 minutos antes do intervalo.

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De acordo com o repórter Eduardo Gabardo, da Rádio Gaúcha, “a situação será avaliada, e a tendência é de abertura de um Expediente Disciplinar, com chance de multa para o clube gaúcho. A possibilidade de uma punição mais pesada é considerada remota”.

Assim, o Inter não corre risco de perder o mando ou não poder ter torcida no Beira-Rio no seu último jogo em casa pela Libertadores. Na semifinal, o clube aguarda Olimpia ou Fluminense e a partida de volta só será em Porto Alegre se o time carioca avançar. A final ocorrerá em jogo único, dia 4 de novembro, no Maracanã.

Inter soltou nota oficial

Terminada a partida desta terça com classificação à semi em cima dos bolivianos, o Inter, através de sua assessoria de imprensa, soltou um comunicado oficial sobre o ocorrido:

“O Sport Club Internacional esclarece que a confusão entre os torcedores e a Brigada Militar ocorreu fora do perímetro de segurança do estádio Beira-Rio. Algumas pessoas bloquearam a avenida Padre Cacique e houve a intervenção da BM, que agiu de acordo com os seus protocolos”, disse o clube.

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