
Participante de forma ativa da montagem do atual elenco do Grêmio, liderando negociações na virada de ano, o ex-vice de futebol Paulo Caleffi tratou de alguns nomes em entrevista concedida nos últimos dias ao jornalista Farid Germano Filho. Ele, por exemplo, deu a sua versão sobre a não vinda do goleiro Sergio Rochet, que hoje é um dos destaques do Inter na campanha semifinalista de Libertadores.
“Rochet não esteve perto do Grêmio. O que faltou na oportunidade em que… não quero errar o termo, ele não foi oferecido, mas nos sondaram sobre o que nós pensávamos do goleiro. Ele fazia parte do nosso scout e levantamento de dados. Numa conversa informal que tive com um agente uruguaio bastante próximo do seu empresário, naquele momento, pelo que me disse de valores, era inviável para o Grêmio no início do ano. Mas não teve nenhuma questão de descartar por capacidade técnica. Longe disso”, garantiu Caleffi.
Outro uruguaio tratado nesta entrevista foi Suárez e o seu desejo recente de mudar o contrato de dois para apenas um ano, já tendo despedida marcada em dezembro. Para Caleffi, o que motivou o camisa 9 a alterar o vínculo foi a intensidade e o desgaste do futebol brasileiro:
“O que eu acredito que ocorreu foi tanto do staff quanto do jogador de não esperar que fosse tão desgastante o nosso futebol. Ele é um completo fora de série, só que a forma que ele joga é a forma que ele treina. Exatamente igual. Não adianta conversar com ele. Até nos últimos tempos a comissão técnica deu uma atenuada nos treinamentos para ele. Mas ele é muito competitivo. Então, quando ele começa a ver que a intensidade dele tem que ser maior, a dedicação passa a ser maior. E os efeitos disso também, que são as dores”, ampliou.
A íntegra da entrevista do ex-dirigente do Grêmio:
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