Com “sombra” de Renato, Roger fala sobre estabilidade no cargo e diz que Grêmio poderia ter vencido o Vila Nova

Técnico Roger Machado falou sobre o momento do time depois de mais um resultado ruim

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Decepcionado, mas otimista com um futuro melhor na competição, o técnico Roger Machado concedeu coletiva de imprensa depois de Vila Nova 0x0 Grêmio neste domingo, pela Série B, em Goiânia, no jogo marcado pelos gritos de “Renato” por parte dos gremistas presentes no Serra Dourada. O treinador tricolor avaliou que o time até poderia ter vencido e falou sobre a sua estabilidade no cargo. Em 5° com 13 pontos, o Grêmio volta a atuar quinta-feira, 20h, diante do Vasco, fora de casa. Confira um resumo do que disse Roger em coletiva:

Empate contra o Vila Nova

“Sou sempre sincero. O que eu faço é contextualizar o que acontece em campo. Embora não tenhamos feito um bom jogo, criamos oportunidades suficientes pra vencer. Primeiro tempo equilibrado. Nosso modelo gerou oportunidades, marcando alto, com jogadores leves. Sofremos nas bolas longas. Claro que, sem fazer o gol, a ansiedade dos nossos atletas aumenta. E o adversário cria ímpeto também por jogar em casa. Mesmo não fazendo um bom jogo, a história poderia ter sido outra inclusive com o gol no meu entender mal anulado. Eu penso que nós temos que produzir mais e ter mais equilíbrio. A gente ainda depende muito de individualidade para definir a nosso favor”

Como acreditar em evolução

“O treinador acredita porque estamos buscando alternativas para melhorar atuação e resultado. O mês de maio não foi bom. Tivemos disposição e entrega, mas precisamos saber o que fazer com a bola. Ter, tecnicamente, um nível que permita controlar o jogo. Hoje até o calor nos complicou um pouco. O mês de maio joga pressão no trabalho, mas eu acredito que a gente consiga equilibrar com o grupo que temos para o momento”

Estabilidade no cargo

“Não é só o futebol brasileiro que sobrevive de vitórias. É a premissa de um time de futebol. Quando não vence e tem momento de instabilidade, obviamente que a pressão aumenta. Ela faz parte. Defendemos uma camisa com esse peso e precisamos saber lidar com isso. Tenho capacidade de conseguir administrar melhor esses momentos depois de 30 anos de carreira de jogador e treinador”