Aguirre fecha 10 jogos com pior arrancada desde Roth, mas tem respaldo da direção para seguir “evoluindo” o trabalho

Início de trabalho do treinador uruguaio, a julgar pelos números, vem deixando a desejar

Publicidade

A derrota de 2×1 para o Athletico fora de casa no último domingo, pelo Brasileirão, marcou o 10° jogo de Diego Aguirre no seu retorno ao Inter com várias duras realidades: pior início de arrancada desde Celso Roth em 2016, queda precoce nas oitavas da Libertadores para o Olimpia e pela frente apenas o nacional, do qual o time é o 14° com 14 pontos e, nesse momento, poucas aspirações sobre a parte de cima da tabela.

Seis anos após o trabalho realizado em 2015, o uruguaio voltou ao clube para tentar dar mais equilíbrio ao time desencaixado deixado por Miguel Ángel Ramírez e, pelo menos no pensamento da direção, apesar dos resultados, há “evolução” no atual trabalho da comissão técnica.

“Radicalidade é importante em alguns momentos. Sem isso, não se faz as mudanças em instituições com culturas de longo tempo. A ruptura na forma de jogar não deu o resultado que gostaríamos, tanto que trocamos o treinador. Aquela prática não nos deu a confiança de resultados melhores do que vínhamos tendo. Diferente de agora, que, mesmo eliminado da Libertadores, entendemos que o trabalho vem evoluindo”, disse o presidente Alessandro Barcellos em entrevista à Rádio Guaíba no último domingo.

Mas, na frieza dos números, os 10 jogos iniciais de Aguirre acabam tendo números inferiores a outros treinadores que passaram sem grande destaque pelo Inter nos últimos anos, como Zé Ricardo e Antônio Carlos Zago – veja abaixo no levantamento do Globoesporte.com:

Para tentar iniciar um processo de reação, Aguirre tem a semana cheia para trabalhar visando o embate frente ao Cuiabá, no sábado, 20h, no Beira-Rio.