Aguirre abre o jogo sobre áudio de Paixão, nega influência em derrota e defende jogadores citados: “São muito bons”

Diego Aguirre conversou com a imprensa depois da derrota para o Fluminense no Maracanã

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Pela primeira vez de forma pública, o técnico colorado Diego Aguirre tratou do polêmico áudio vazado do coordenador da preparação física Paulo Paixão e deixou claro, depois da derrota de 1×0 para o Fluminense no Rio de Janeiro, que não concorda com o teor do conteúdo da gravação. O uruguaio, aliás, saiu em defesa de Patrick, Cuesta e Dourado, que foram os atletas que Paixão “sugeriu” como moedas de troca com outros times para 2022.

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“Os jogadores que ele falou são muito bons, nos ajudam muito e são partes importantes do elenco. Paulo é uma pessoa que eu aprendi a respeitar muito. Por isso prefiro não falar muito”, disse Aguirre, antes de negar que a polêmica do áudio tenha interferido no resultado no Maracanã:

“(Áudio de Paixão) Não influenciou para nada. Falamos com os jogadores, está tudo bem e são coisas que aconteceram. Rapidamente tentamos focar no jogo e isso não foi nada que atrapalhasse”.

Aguirre, que tem contrato até o final de 2022, garantiu que já há um planejamento sendo estabelecido com a direção para a temporada do ano que vem:

“Obviamente que eu gosto muito do Paixão. Foi algo ruim o que aconteceu e não quero falar muito disso por respeito a ele, que é um cara muito bom. Sobre o elenco, eu prefiro dizer que são coisas internas e que precisam ficar entre nós. Estamos trabalhando no planejamento para o próximo ano com possíveis contratações e coisas que temos que melhorar. Mas não é momento de falar disso, porque não nos traria nada de positivo. Agora temos que focar nas duas semanas antes de acabar o ano e tentar reverter com bons resultados”, acrescentou.

Com a derrota no Rio, o Inter seguiu em 8° colocado com 47 pontos e pode ser ultrapassado nesta quinta-feira se o Ceará, às 20h, vencer o Corinthians em casa. Agora, o time gaúcho recebe o Santos no domingo às 19h.