A última campanha vitoriosa do Brasil na Copa do Mundo foi em 2002, sob o comando de Luiz Felipe Scolari, também conhecido como Felipão. Após mais de 20 anos, a Seleção luta para terminar esse jejum, e novamente como um comandante gaúcho. Tite está no comando da equipe desde 2016, e acumula um fracasso no Mundial, mas sonha em terminar dezembro com a conquista no Catar. Seria uma consolidação da qualidade dos treinadores do Rio Grande do Sul, inclusive no nível mais alto do futebol. O complicado será transformar isso em realidade.
Na disputa do Mundial de 2002, na Coreia do Sul e no Japão, a Seleção Brasileira teve uma campanha perfeita. Felipão conseguiu aplicar todos os conhecimentos, e montou a famosa Família Scolari. O resultado foi um futebol de alto nível, e um título mundial incontestável para cima da Alemanha de Oliver Kahn. Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho foram algumas das estrelas da competição. No entanto, essa foi a última vez que os torcedores conseguiram vibrar em uma Copa do Mundo.
Os anos seguintes foram apenas de decepção, inclusive o traumático 7 a 1 em 2014, curiosamente contra a Alemanha e sob o comando de Felipão. Porém, naquela situação, o treinador não teve tempo de arrumar a equipe e chegou no Mundial com pouco preparo. Durante esse período, a escola gaúcha continuou forte com a CBF, com nomes como Dunga e Mano Menezes. No entanto, em 2016, foi quando Tite chegou e dominou o cargo com um aproveitamento excelente.
Ele disputou o Mundial de 2018, mas acabou caindo para a Bélgica nas quartas de final. Agora, em 2022, ele tenta acabar com o jejum de 20 anos com um título no Catar. Uma vitória que seria importante não apenas para o futebol brasileiro, mas também para a escola gaúcha. Seria o segundo treinador seguido da região Sul a conquistar uma Copa do Mundo pela Seleção Brasileira. Um feito difícil de ser alcançado, mas que pode acontecer. Afinal, o futebol nacional não possui a mesma eficiência de anos atrás.
Momento positivo
Uma das apostas de Tite é no bom momento da Seleção Brasileira, sobretudo nos últimos meses. A equipe terminou as Eliminatórias do Mundial sem derrotas, e líder com alguma distância para a Argentina. Além disso, nos dois últimos amistosos, a equipe goleou com facilidade a equipe de Gana e a Tunísia. Isso consolidou a primeira colocação do Brasil no ranking da FIFA. São credenciais que mostram um momento positivo em campo. Aproveitar isso é o grande desafio.
Enquanto isso, algumas das seleções mais cotadas, como a França e a Inglaterra, passam por momentos menos positivos. A atual campeã mundial, por exemplo, não conseguiu bons resultados na Liga das Nações, e quase foi rebaixada. Essa mesma sorte não tiveram os ingleses, destinados a disputar com o segundo escalão nos próximos anos deste torneio europeu. Ou seja, o Brasil vai começar o Mundial com uma vantagem importante, podendo fazer a diferença rapidamente.
Isso pode ser visto nas cotações das apostas da Copa do Mundo feitas pela KTO. O site é referência nas plataformas de cassino online, com diversos jogos de apostas, e está fazendo uma cobertura completa também da competição no Catar. Nas cotações disponíveis, o Brasil surge como o grande favorito, pagando R$ 5 para cada R$ 1 apostado. França, Argentina, Inglaterra e Espanha surgem logo atrás. Isso é outra credencial para a equipe de Tite.
Seguindo os passos de Felipão
Além de sonhar com o título da Copa do Mundo, Tite também quer ter um futuro próximo do que Felipão conseguiu. Ou seja, após sair da Seleção Brasileira, trabalhar no futebol europeu. O gaúcho campeão mundial em 2002 teve experiência interessantes no Chelsea e também sob o comando de Portugal. Em entrevistas recentes, o atual treinador admitiu a vontade de novas experiências no futuro, e longe do futebol nacional. Um título no Catar pode abrir essa porta.
No entanto, o foco principal agora é no título mundial, algo esperado pelos torcedores desde 2002. Tite quer mostrar que a escola gaúcha de treinadores continua forte, e não apenas mostrando bom futebol, mas também com conquistas relevantes. A taça da Copa do Mundo pode comprovar isso, sobretudo 20 anos depois da conquista de Felipão.