Ainda sem anúncios oficiais de reforços, o Inter se encontra mais perto de contratar jogadores do que vender alguns dos seus atletas. Esta foi a afirmação feita categoricamente pelo presidente colorado Alessandro Barcellos, que topou dar entrevista nesta semana para o programa Os Donos da Bola-RS, da TV Bandeirantes. Ele ainda afirmou não ter absolutamente nada na mesa pelos sempre cobiçados Johnny e Mauricio.
“Neste momento, o Inter está mais perto de contratar do que vender. Não tenho nada oficial pelo Johnny e pelo Mauricio. Só sondagens, que são normais nessa época. Estamos começando uma janela que vai até abril. Então tem que ter calma. Daqui a pouco, você acelerar e já fechar um negócio agora pode ser em condições ruins”, comentou Barcellos ao longo do programa.
Outro nome sempre muito comentado como possível alvo de saída é Edenilson. No radar do Atlético-MG de Eduardo Coudet e no Santos de Odair Hellmann, o camisa 8 ainda tem a expectativa por parte de Barcellos de uma “volta por cima” no Beira-Rio, onde atua desde o primeiro semestre de 2017.
“O Edenilson já demonstrou que ele é um grande atleta. Há um ambiente ruim com parte da torcida, mas lá dentro não existe isso. Já vi jogadores assim darem a volta por cima. E sei que ele é capaz disso. Na minha opinião, ele é titular em qualquer time do Brasil. Nós temos respeito pelo atleta, que é um ativo do clube. Tratamos com ele de forma direta. Se surgirem propostas boas para ambos os lados, vamos analisar e tratar sem nenhum problema”, afirmou o mandatário.
O que anda irritando o presidente do Inter nesta época do futebol brasileiro
Barcellos aproveitou a entrevista à TV Bandeirantes para reclamar de clubes que “atravessam” negociações e que possuem profissionais no mercado apenas para observar os rivais. Ele vê falta de ética nesta prática, embora não tenha dito quais são os clubes envolvidos – apenas tirou o rival Grêmio desta lista, afirmando ter boa relação com a direção tricolor.
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“Hoje, infelizmente, há algo que me preocupa demais no futebol brasileiro. Estamos saindo do limite da ética. Há profissionais no mercado que trabalham especificamente monitorando os movimentos de clubes adversários e atravessando negócios. E criando dificuldades. Se a gente começar a falar de negociações antes disso, é neste aspecto que o sigilo é importante. E já me deparei com alguns casos assim”, ampliou.
Ainda sem títulos em sua gestão, Barcellos entra em 2023 no seu último ano como presidente do Inter. Neste momento, nem se toca no assunto de uma possível tentativa de reeleição.
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