A vitória de 1×0 sobre o Criciúma neste domingo marcou para o Grêmio, do técnico Renato Portaluppi, o seu último jogo antes de voltar oficialmente à Arena. Já no domingo que vem, às 11h, o tricolor volta ao habitual estádio para enfrentar o Atlético-MG, mas, ainda que mostre felicidade pelo momento, o treinador gremista também tem as suas ressalvas.
Renato, claro, aguardava com ansiedade o retorno para casa, mas pontua alguns temas que continuarão trazendo prejuízos ao time, tais como a situação do gramado e o público com capacidade reduzida – cerca de apenas 13 mil contra o Atlético-MG.
“É o que a gente mais estava pedindo. O nosso presidente estava brigando no bom sentido para voltarmos para a Arena. Todo nosso grupo gosta de jogar lá, eu também, porque o prejuízo foi enorme sem estar lá. E a conta chegou. Agora vamos voltar, que era o que o nosso torcedor queria também”, disse Renato, em coletiva, antes de ampliar:
“Mas ao mesmo tempo vamos ter que jogar 11 horas da manhã por causa dos refletores, a gente não sabe como vai estar o gramado, o público vai estar reduzido, sendo que estamos acostumados a ter 40, 50 mil pessoas. Então a gente vai voltar para casa, ainda bem, mas ainda assim com esses prejuízos. Vamos levantar a cabeça e buscar as vitórias no campeonato, porque o Grêmio é muito grande”.
Renato ainda sonha com Libertadores
A vitória sobre o Criciúma colocou o Grêmio no 13° lugar da tabela de classificação com 27 pontos. Renato, otimista, fala em “beliscar” uma vaga na Libertadores até o fim do campeonato:
“É tirar o Grêmio dessa situação. Em momento algum, temi pelo que muita gente estava temendo (rebaixamento). Vamos buscar o lugar que nos é merecido. Eu tenho um grupo muito bom. Fazer logo os 45 pontos, mas buscar a pontuação para a gente brigar no Brasileiro. Quem sabe beliscar uma Libertadores. É difícil, mas não impossível”, afirmou Renato, em declaração da coletiva recuperada por GZH.
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