O ex-meia Andrés D’Alessandro, atual diretor esportivo do Inter, concedeu coletiva de imprensa durante a manhã da última sexta-feira e fez questão de mencionar times vitoriosos do clube, como em 2006, 2008 e 2010. Segundo ele, todos aqueles grupos tinham jogadores “identificados” com a camisa e também mantinham a base de ano após o ano, o que serve de modelo para agora.
De fato, foi a era mais vencedora da história do Inter e o torcedor lembra bem: 2006, com Libertadores e Mundial, 2007 com Recopa Sul-Americana, 2008 com Copa Sul-Americana, 2010 com Libertadores e 2011 com nova Recopa Sul-Americana.
“Quando eu cheguei aqui em 2008, tinha uma base de 2006. Em 2010, tinha a base de 2008 e 2009. Precisa ter identificação. O atleta precisa se identificar. E senti que perdemos isso nos últimos anos. Precisamos recuperar isso. E nós, como clube, temos que fazer a nossa parte e convencer os atletas. Criar o ambiente vencedor. Não podemos nos conformar com o que vem acontecendo com o Inter nos últimos anos. Ano após ano, temos que brigar. É obrigação pelo tamanho do clube”, projetou D’Ale.
A boa fase do Inter, na visão de D’Alessandro
Desde que chegou ao Inter para o novo cargo, D’Alessandro ainda não sofreu derrotas e vem sendo voz ativa no vestiário na preparação de cada jogo. O próximo desafio é neste domingo, 18h30, contra o Vitória, no Beira-Rio. Mas ele dá os méritos aos jogadores e ao técnico Roger Machado:
“O nosso comandante é o nosso treinador. Olhando de fora, eu tinha claro que haveria uma mudança do treinador anterior para o de agora. Até tem semelhanças em intensidade e muitas coisas que estamos vendo em campo. Mas o mérito é da comissão técnica e não falo da boca para fora. Estamos vendo mudança de atitude, de comportamento dos atletas e de performance”, acrescentou.