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Lisca diz não ter dúvidas que o Grêmio vai subir, mas cita erro que o clube continua cometendo: “Já foi”

Treinador gaúcho falou sobre o momento gremista durante entrevista ao podcast Dus 2

Em participação recente no podcast Dus 2, administrado pelos jornalistas Cristiano Silva e Geison Lisboa, o técnico Lisca avaliou o momento do Grêmio e disse não ter dúvida alguma sobre o acesso do clube à Série A do ano que vem. Ele, que se diz fã do colega Roger Machado, entende que, mais cedo ou mais tarde, o tricolor vai enfim conseguir “encaixar” dentro da competição.

“Vai subir, não tenho a menor dúvida. Vai encaixar, vai entrar na competição, vai entender, vai se motivar para isso também. Mudou muito o time. Dei uma declaração pro Duda Garbi que tinha que mudar. Mudou. O Brenno não terminou jogando em 2021, mudou o lateral-direito, Geromel e Kannemann praticamente não jogaram, Nicolas não estava, o Villasanti não estava de primeiro volante. O único que ficou foi o Diego Souza e esse tinha que ficar mesmo”, comentou.

Mesmo que esteja otimista quanto ao futuro do Grêmio na segunda divisão, Lisca, na mesma entrevista, não deixou de apontar um erro que entende que o clube segue cometendo:

“É difícil de cair a ficha. O Grêmio, na minha visão, está muito na fase da lamentação ainda. Do tipo: ‘Oh céus, Série B, que naba, tudo é ruim, tudo é uma b…’. Mas já foi, já caiu. Agora, o verdadeiro gremista, é o que vai estar junto e que vai apoiar na hora ruim. Na hora do título é fácil ser gremista. Pode ter jogador que não tenha tanta qualidade, mas é um jogador possível para aquele momento e que vai fazer o serviço para a Série B. Vejo que está faltando essa mobilização. Para não ser um fardo jogar a Série B. É uma motivação tirar o Grêmio da B para a A”, acrescentou.

Carinho de Lisca ao povo gaúcho

Sem trabalhar no futebol desde a saída do Vasco da Gama no meio de 2021, Lisca voltou a morar em Porto Alegre e diz estar recebendo o carinho nas ruas tanto de gremistas como de colorados:

“Eu agradeço o carinho tanto dos colorados como dos gremistas. Moro em Porto Alegre, vou no mercado, na farmácia, saio com meu cachorro. E as pessoas vêm, me param, dizem que seria legal se eu fosse para o clube. Acompanho a imprensa, a interatividade, fico feliz”, ampliou o profissional.

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