A relação de Kannemann com o técnico Renato Portaluppi não poderia ser melhor nos bastidores do Grêmio e o que comprova isso é a constante troca de brincadeiras no dia a dia. Em entrevista ao jornalista Duda Garbi, o argentino revelou que costuma ser alvo do treinador, mas que não deixa barato e que responde na mesma moeda, principalmente sobre como seria um duelo dos dois em campo.
Kannemann, aos risos, brincou dizendo que teria mais vantagem se esse duelo fosse na época de Renato, já que a arbitragem costumava ser menos rigorosa:
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“Dos meus oito anos no Grêmio, sete foram com o Renato de treinador. Sendo que ele ainda começa o ano de 2021. Ele fala para mim: ‘Gringo, se eu te pegasse no lado do campo…’. Aí eu pergunto: ‘Na tua época ou na minha?’. E ele: ‘Qualquer uma’. Mas na época dele eu tinha vantagem, porque podia cotovelo, joelho na cabeça, nada era falta nessa época. Seria complicado para o Renato. Eu teria vantagem em uns 70 minutos e ele nos últimos 30. Ele era um touro. Vi vídeos dele, era muito forte. E brincamos com isso sempre”, citou Kannemann.
Kannemann chegou ao Grêmio do futebol mexicano no meio da temporada de 2016, quando Roger Machado ainda era o treinador do time. Mas, pouco tempo depois, Renato assumiu o comando e se sagrou, com o argentino de titular, campeão da Copa do Brasil do mesmo ano. Nas temporadas seguintes, vieram a Libertadores e a Recopa Sul-Americana.
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Outras falas de Kannemann nesta entrevista:
O SIGNIFICADO DE UM GRE-NAL PARA KANNEMANN
“O Rio Grande do Sul para. É legal, é como se fosse a festa do estado. A rivalidade mexe com a cidade, com as pessoas. Nunca tive episódio ruim com a torcida do Inter. Eu prefiro que um gremista goste de mim porque jogo bem, não porque falo mal do outro. Não adianta falar mal dos outros e jogar pior”
KANNEMANN TEVE CHANCE DE SAIR DO GRÊMIO?
“Sim, não vou mentir, tive a possibilidade de sair do Grêmio. Como jogador, também tenho que tentar ver o que é melhor para a família. Voltar ao meu país era uma opção viável. O Independiente, que eu respeito muito, fez um esforço para estar comigo. Mas eu sempre falei que queria ficar, mas eu não sabia a vontade do Grêmio. Trato sempre de ser sincero e falar as situações que tenho. O futebol é muito dinâmico e entendo todas as partes. O jogador quer o melhor para ele, o clube quer o melhor para si. Achei que a renovação era um benefício mútuo. Mas os jogadores passam e o clube fica. Eu, como profissional, tenho que dar o máximo e honrar a camisa”
APOSTA COM GEROMEL
“Foi muito boa a última Copa do Mundo. Além de ser campeão, eu apostei com Geromel antes de começar a Copa do Mundo. Falei para ele: ‘Tem 32 países, eu sou a Argentina e tu é o resto’. Para mim, tínhamos um bom time e havia possibilidades reais. Os caras da Argentina entravam no limite”
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