Argel reclama de pênalti não dado para o Caxias e escolhe o melhor em campo: “Tarde incrível”

Técnico evita entregar os pontos e diz que o seu time vai vivo para a Arena

O técnico Argel Fuchs considerou injusta a derrota do seu Caxias por 2×1 neste sábado, no Estádio Centenário, para o Grêmio, pela ida da semifinal do Gauchão. Em coletiva de imprensa concedida logo depois do confronto, ele lamentou a tarde “incrível” do goleiro gremista Caíque, mas afirmou que o time grená vai vivo para o jogo da volta no dia 26, na Arena, uma terça, às 21h.

“Não acho que jogamos mais ou menos na partida de hoje por causa de terça-feira (contra o Bahia). O resultado não diz o que foi o jogo, essa é a verdade. No primeiro tempo, estivemos muito bem. Tivemos uma intensidade alta, não deixamos o Grêmio jogar. O Caíque talvez tenha sido o melhor jogador em campo. Tivemos quatro chances claríssimas. E, no momento em que estávamos muito bem, em que o gol parecia ser questão de tempo, o adversário tem qualidade e, em uma jogada bem trabalhada, nosso goleiro ainda fez a defesa, mas ela repica na área e o Grêmio faz seu gol. O Grêmio teve uma chance e mais nada”, disse Argel, em declaração recuperada por GZH.

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“No primeiro tempo, mostramos repertório, entramos pelo meio. Nossa bola parada foi muito forte novamente. Envolvemos o Grêmio. Marcamos com uma linha alta. Faltou o gol. Não adianta ter volume, ter chances, trocar 300 passes. Foi uma tarde inspiradíssima do Caíque. A nossa derrota passa por uma tarde incrível dele. Pode até receber o bicho dobrado”.

Argel pede pênalti

Se o Grêmio saiu na bronca com a arbitragem de Roger Goulart, o Caxias também viu razões para reclamar e questionou um pênalti não dado de Nathan Fernandes em Barba praticamente no último lance. Argel, nesta mesma entrevista, fez referência à jogada:

“Não jogamos por uma bola, ou um futebol reativo. Fomos uma equipe disciplinada. Mas o futebol é assim. Por vezes, quem joga mais bonito não ganha. O futebol não tem essa justiça. Então, saio triste pelo resultado. A exibição foi boa, o resultado não é o que a gente queria. Mas não tem nada perdido. A sineta ainda não bateu, não acabou a luta. O que a gente gostaria é que o árbitro revisasse todos os lances. No nosso gol, foi até o bandeira para o VAR. Às vezes, a imagem do campo esconde. Era um lance duvidoso, com o Barba, e não se parou, não se olhou”, concluiu Argel.

A outra semifinal do Gauchão tem Juventude x Inter, que jogam neste domingo a partir das 16h no Estádio Alfredo Jaconi.

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