“Última vez que chorei…”: antes fanático, jornalista explica por que deixou de ser torcedor do Inter

Jornalista Alexandre Praetzel falou sobre o Inter em recente participação em podcast

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Jornalista “criado” no Rio Grande do Sul e hoje integrante do Grupo Bandeirantes em São Paulo, Alexandre Praetzel explicou no podcast “Tomando Uma Com” as suas razões para ter deixado de ser torcedor do Inter. Ele mostrou grande desilusão com o que se tornou o futebol brasileiro, inclusive no modo como as pessoas atualmente se comportam nos estádios:

“Eu falo muito do Inter porque eu vivi no Beira-Rio de 1976 a 2007. De 76 a 92 como torcedor e de 93 a 2007 como jornalista. Parei de torcer. Torcer no Brasil é ato de heroísmo. O clube não te dá nada. Tu te associa, tu paga, tu tem dificuldade para comprar ingresso, tu não tem acesso à diretoria, à comissão ou jogadores. Não ganha nem chaveiro. Para chegar no estádio é um parto, tem dificuldade para estacionar, não há segurança nenhuma, há torcedor que rosna e não torce. Eu era torcedor e respeitava quem estava do meu lado, mesmo não concordando com ele. Hoje existe raiva e intolerância”, disse Praetzel.

O jornalista conta que a última vez que chorou por causa de futebol foi na Copa de 1982, quando a ótima geração brasileira foi eliminada para a Itália:

“O torcedor hoje é mais apegado a ganhar. É mais fanático que na minha época. Lá, só lotava em Gre-Nal. Eu ia no Olímpico também, porque eu adorava futebol. Tinha jogo de 10 mil pessoas. As coisas mudaram muito hoje, cara. A última vez que eu chorei por futebol foi em 1982, na derrota do Brasil para a Itália, na Copa. Tinha 11 anos e aquilo foi maluco. Trabalhando no meio, vejo coisas que eu fico ‘olha’…”, acrescentou.

Veja as falas do ex-torcedor do Inter, Alexandre Praetzel:

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