Na mesma entrevista à Rádio Gre-Nal nesta semana onde fez críticas à direção do Inter, o ex-meia Andrés D’Alessandro também falou de futebol e aprovou o posicionamento de Alan Patrick mais solto no setor ofensivo do time. Para o argentino, um jogador do nível do atual camisa 10 colorado não pode ser colocado para ficar marcando lateral na beira de campo.
“Creio que esse seja o melhor elenco do Inter nos últimos anos. Acho que o Coudet tem feito uma coisa diferente do que fez comigo. O Alan Patrick fica mais solto e mais à vontade, porque é a cabeça pensante. Não se pode pedir para ele marcar lateral”, comentou D’Ale.
- Em conversa com Paulo Pimenta, presidente do Inter projeta data de retorno ao Beira-Rio
- Jovem goleiro do Inter segura a bandeira do Rio Grande do Sul após treino; veja vídeo
D’Alessandro, em 2023, atuou como coordenador de futebol do Cruzeiro, naquele que foi o seu primeiro cargo diretivo em um clube de futebol. No ano anterior, encerrou a sua carreira no começo do Brasileirão pelo Inter e depois comentou a Copa do Mundo para o SporTV.
“Tenho feito alguns cursos virtuais. Indo mais a Argentina e frequentando algumas partidas. Hoje, não tenho pressa para decidir alguma situação relacionada ao futuro”, explicou D’Alessandro.
D’Alessandro solidário ao Rio Grande do Sul
Conhecido pela preocupação social e auxílio aos mais necessitados, D’Alessandro tem feito doações e visitado abrigos com desalojados pelas enchentes no estado. Ele, nesta mesma entrevista, reconheceu que nunca viu nada igual como nesses dias no Rio Grande do Sul:
“Nunca tinha visto algo como o que estamos enfrentando. A gente visita bastante crianças e levamos carinho. Mas, isso aqui, é algo totalmente diferente. Fomos aos abrigos e não sabíamos o que íamos enfrentar. Eu acho que pelo que estamos vendo na rua, nos abrigos, a gente nunca faz nada sozinho. Mas, o mais difícil, é o depois. Como vamos recolocar essas pessoas na sociedade”, concluiu.
LEIA MAIS:
- Clube oficializa período de treinos em Itu e fala em nova etapa: “É hora de reconstruirmos”
- Rochet reclama da Conmebol por manter jogos durante a tragédia: “Não entendo”
