“Futebol fora da caixinha”: os dois treinadores brasileiros que “pensam diferente” elogiados por Mano Menezes

Treinador colorado falou sobre a sua classe de técnicos e elogiou dois específicos

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Em entrevista ao podcast do narrador Cleber Machado, publicado no site Globoesporte.com, o técnico Mano Menezes, do Inter, falou um pouco mais de sua classe de treinadores e se derreteu em elogios a dois profissionais brasileiros, que comandam boas campanhas em seus clubes na atual temporada: Rogério Ceni, do São Paulo e Fernando Diniz, do Fluminense.

Para Mano, que está no colorado desde a terceira rodada do Brasileirão, ambos pensam “fora da caixinha” e fazem “futebol diferente”:

“Alguns treinadores fazem um futebol fora dos padrões. O maior deles é o Guardiola. Se eu quiser trazer para o Brasil, há dois com um futebol fora da caixinha: Diniz e Rogério. Eles fazem diferente. Quando você joga contra eles, precisa pensar diferente. Rogério é um pouco diferente, mas joga de uma maneira que você precisa fazer uma leitura correta ou não ganha”, disse Mano, antes de falar mais detalhadamente de Diniz:

“O Diniz é tudo diferente. Você conhece outro treinador no mundo que abre dois zagueiros na lateral e puxa dois volantes no goleiro para uma construção de jogada inicial? Pode procurar no mundo, dificilmente achará. Nem o Guardiola. E ele faz bem. Quando joga contra, se você não entender que precisa neutralizar, conscientizar o time, você passa vergonha”, declarou.

Na mesma entrevista, o técnico do Inter negou ter problemas com Abel Ferreira, do Palmeiras, lembrando o período em que foram colegas de classe em Portugal:

“Quando fiz o curso em Portugal, estive convidado pela Federação Portuguesa. Passei 45 dias junto com o Abel. Ele era daquela turma. Somos colegas de classe. Por isso, falo que muito do que se diz não existe. Fui muito bem tratado por todos. Com o Vítor Pereira, minha convivência foi menor. Ele já era formado na Pro. O Abel fazia a Pro. O Vítor, já formado, veio revalidar a licença. Cursaram durante três dias. Fiz parte do grupo dele. Sentamos e conversamos”, finalizou.

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