Felipão opina sobre festa de aniversário de Paulo Miranda e aceita protestos da torcida: “Estão no direito de fazer”

Treinador gremista abordou também alguns temas mais polêmicos depois de Cuiabá 0x1 Grêmio

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A semana do Grêmio começou agitada fora de campo com o vazamento de um vídeo de alguns jogadores celebrando a festa de aniversário de Paulo Miranda com direito a grupo de pagode, logo no dia seguinte à derrota de 2×1 para o São Paulo fora de casa. O episódio rendeu até nota oficial com explicações do clube, mas foi minimizado pelo técnico Felipão.

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O treinador falou pela primeira vez sobre o caso em coletiva dada nesta quarta-feira, no Mato Grosso, logo após a importante vitória de 1×0 frente ao Cuiabá pelo Brasileirão.

“Vídeos, o que tem eles? Foram na festa de aniversário do colega e tiveram todas as medidas determinadas pela lei. Se comportaram muito bem, eu não dou bola pra isso. Se eu janto em casa com meu filho ou com mais um ou outro colega, não dou bola para isso”, colocou Felipão.

Em Cuiabá, tanto na chegada ao hotel como no estádio, o grupo do Grêmio foi alvo de protestos do torcedores, algo encarado com naturalidade pelo comandante:

“Sobre manifestações, todos têm o direito de fazer. Façam quando quiserem. Eu tenho que analisar se foram percorridos alguns caminhos errados ou não. Essa é minha função. A nossa preparação para esse jogo foi normal. Mas temos que modificar algumas coisas. Esse momento precisa ser visto de maneira diferente quando se joga. Quando as coisas estiverem equilibradas, pode ser diferente”, ampliou.

O resultado manteve o Grêmio em 19° lugar no Brasileirão, mas agora com 13 pontos e perspectiva melhor para poder sair do Z4 – ainda são quatro pontos de distância para a saída da zona. No sábado, 19h, em casa, o rival é o Bahia.

Confira outras declarações de Felipão depois de Cuiabá 0x1 Grêmio:

“Se eu ganhar mais duas, estou fora? Não. Os outros ganham também. Eu sou realista. Não adianta inventar uma história de que daqui dois jogos… Não é assim. Temos que nos preparar sempre para dificuldade e termos uma situação equilibrada, que em seis, sete, oito jogos depois, podemos pensar em outra coisa”
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“Colocamos dois zagueiros que são jovens, o capitão Maicon com uma experiência espetacular, outro jogador com experiência espetacular que é o Rafinha. Acredito até que nos primeiros 30 minutos, a coisa fluiu bem. Depois tivemos dificuldades a mais, porque o Lucas entrou de uma forma e não conseguimos colocá-lo no mesmo lugar de Maicon. Mas acredito que se nós tivermos esse tipo de pensamento, colocarmos a nossa equipe jogando desta forma, vamos crescer aos poucos na forma de jogar”
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“Entendíamos que depois do jogo contra o São Paulo as trocas precisavam serem feitas em razão de colocar jogadores mais vividos em dificuldades”
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“Campaz não. Nem chegou ainda. Nem conhece o Brasil, nem sabe que o Brasil existe. Vamos com calma. É 99% certo que não vamos ter o Maicon, precisamos pensar quem vai assumir. Temos uma série de jogadores, o Darlan, Fernando Henrique, Bobsin. O Sarará, que tem treinado muito bem. Quem sabe chegou a hora de lançar? Vamos pensar nisso tudo”

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