Depois da frustrante derrota de 2×1 dentro da Arena para o Criciúma, atrasando os planos do Grêmio dentro do Brasileirão, o técnico Renato Portaluppi esteve reunido com os dirigentes para alinhar os rumos até o final da temporada. O treinador, mais uma vez, deu uma coletiva enérgica com diversas respostas duras para os jornalistas, indicando estar sem paciência com a fase atual.
Do presidente Alberto Guerra, porém, Renato ouviu que a convicção no trabalho continua e que ele segue com o apoio da direção para tocar os próximos jogos. O treinador tem contrato até dezembro deste ano e ainda não ocorreu renovação para o ano que vem, gerando um certo mistério pós-Brasileirão.
“Lá atrás, em Curitiba, eu falei ‘vamos sofrer e a conta vai chegar’. E chegou. Sou bem resolvido em todos os sentidos. Quando achar que estou atrapalhando, serei o primeiro a pedir para ir embora. Se a torcida acha mesmo que eu tenho que sair, amanhã mesmo vou embora”, disse um irritado Renato depois do jogo contra os catarinenses.
A direção segue entendendo que, nesse momento, uma saída de Renato seria mais prejudicial ao time do que a sua permanência. No final do campeonato, o clube avaliará os resultados e o trabalho de um modo geral para tomar a decisão visando 2025, que é o último ano do primeiro mandato da gestão de Guerra.
Renato fora de Botafogo x Grêmio
Nesta quinta-feira, o STJD retomou a punição de Renato Portaluppi pelos episódios da partida contra o Bahia, no primeiro turno, em Salvador, quando ele abandonou a área técnica com os reservas no segundo tempo alegando interferência externa. Assim, o treinador precisará cumprir mais dois jogos a começar por sábado, 21h, em Brasília, contra o líder Botafogo.