A posição da direção do Inter sobre o caso envolvendo Moisés e o tempo de contrato com o clube

Lateral-esquerdo foi citado como envolvido em esquema de apostas ilegais de futebol

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A sexta-feira do Inter foi agitada fora de campo com a divulgação da notícia de que o lateral-esquerdo Moisés, atualmente emprestado ao CSKA, da Rússia, se envolveu no esquema de manipulação de apostas esportivas quando ainda jogava pelo clube na temporada de 2022. Diversos casos estão sendo investigados pelo Ministério Público de Goiás, na “Operação Penalidade Máxima”.

Oficialmente, o Inter ainda não se manifestou sobre o caso e também não deve se manifestar neste momento. O clube entende que o vínculo do jogador no Beira-Rio segue “suspenso”, já que está emprestado até junho de 2023 ao CSKA. Com o colorado, o contrato é até junho de 2024.

Prints de conversas indicam que Moisés manteve contato com o indivíduo responsável pela aposta em diferentes momentos no dia do jogo contra o São Paulo, que foi a sua despedida do Inter em 2022 e terminou empatado em 3×3 pelo Brasileirão:

Moisés recebeu o cartão amarelo aos 21 minutos do segundo tempo por reclamação ao árbitro. De acordo com a súmula de Marcelo de Lima Henrique, o jogador ganhou o cartão por “desaprovar com palavras ou gestos as decisões da arbitragem”. Em seguida, foi substituído por Thauan Lara aos 36 minutos da etapa complementar. Antes desta situação envolvendo a aposta, o CSKA já havia manifestado interesse de exercer a opção de compra do atleta, fixada em cerca de 1,5 milhão de euros (R$ 8 milhões).

Inter diz que situação é diferente da de Mauricio

Recentemente, o meia Mauricio também foi citado em listas de apostadores ilegais e o Inter resolveu tirá-lo horas antes do jogo contra o Athletico, no Beira-Rio. Mas, logo em seguida, o clube soltou nota oficial garantindo ter “provas robustas” de que o jogador era inocente. Posteriormente, Mauricio deu entrevista admitindo ter sido procurado, mas que havia negado a oferta na mesma hora.

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