Souza relembra implicância de Renato com Zé Roberto no Grêmio e detona postura do treinador: “Queria afetar”

Atualmente no Besiktas, da Turquia, volante soltou o verbo pra cima de Renato Portaluppi

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A experiência de ter sido treinado por Renato Portaluppi no Grêmio não foi nada boa para o volante Souza, que atualmente defende o Besiktas, da Turquia. Em declarações dadas ao Charla Podcast, no YouTube, o antigo jogador gremista entre as temporadas de 2012 e 2013 detonou o ídolo tricolor pela falta de “conteúdo” nos treinamentos e também por uma situação envolvendo o ex-meia Zé Roberto.

“O Luxemburgo é um treinador que trabalha. Eu trabalhei com o Renato lá no Grêmio também… zero trabalho. Zero, zero. É resenha. As pessoas falam: ‘Ah, mas dá resultado’. Depende. O Renato ganhou muita copa lá no Grêmio e tal, mas vê o que que ele fez no Campeonato Brasileiro? Nunca fez nada. O Luxemburgo ganhou vários, ele é um treinador de consistência, ele trabalha”, disparou Souza, em declarações recuperadas pelo site Gremistas, antes de acrescentar:

“Não adianta, você tem que trabalhar. Não adianta ficar naquela resenha de ‘enquanto está na praia, os outros estudam’. Não existe isso, não tem mais espaço para isso. E aí você vê o resultado que ele teve no Flamengo”.

Em relação a Zé Roberto, Souza conta que Renato passou a “perseguir” o experiente meia quando chegou em 2013. E um dos motivos seria a roda de orações na concentração:

“Com Renato eu fiquei muito chateado com uma questão extracampo lá no Grêmio. Quando o Renato chegou, ele estava de alguma forma querendo afetar o Zé (Roberto). O Zé sempre teve muita moral lá no Grêmio, e ele queria tirar o Zé por quê, sei lá, se na época ele ainda tinha a mentalidade de querer ser o ‘o cara’. Querendo ou não, o Zé é o Zé. Não dá para você comparar o nível de carreira, por mais que o Renato tenha ganho muitos títulos.

“E aí ele ficava com aquela implicância com o Zé. E por o Zé ser cristão também, a gente fazia reunião (de oração) sempre na concentração. Uma vez ele (Renato) ficou sabendo e mandou acabar com a nossa reunião. Ele queria afetar o Zé. Só que tinha o Elano que era católico, o Barcos, outras religiões. Era um momento da gente agradecer pela vida, pela carreira. Eu batia de frente. Sabia que não era pra mim, mas falava o que eu pensava”, encerrou o jogador.

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