O futuro de Taison no Inter passa a ser incerto pelas suas próprias palavras, não bancando a continuidade no clube para depois do prazo final do seu contrato, que vai até abril de 2023. Em participação no Podblabes, do YouTube, o jogador confirmou ter boa relação com o presidente Alessandro Barcellos e indicou que o seu futuro está em aberto para o ano que vem:
“O dia que eu ver que não posso mais ajudar o Inter, eu bato na porta do presidente, que é muito meu amigo e fez eu voltar, e digo que deu. Aí vou querer ver filho crescer. Até abril eu tenho contrato e vou cumprir. Eu vivo o Inter, amo esse clube. Mesmo não jogando, estou sempre apoiando. Sou o mesmo cara no outro dia. Até abril eu fico, depois a gente vai ver o que vai acontecer”, citou Taison.
Na mesma entrevista, Taison falou da atual relação tumultuada com a torcida, mas negou que todos os torcedores estejam contra ele neste momento:
“Não são todos os torcedores do Inter que não gostam do Taison. Eu sei disso e coloco na minha cabeça. Tem muitos que gostam de mim e sabem que eu tenho potencial de jogar, de estar como titular. Mas não vou atropelar as coisas. Não vou chegar no vestiário e brigar com o Wanderson, com o Alan Patrick. Eu quero mais que eles joguem mesmo. E que eu treine mais para estar no lugar desses”, disse.
Taison menciona Flamengo
Entendendo ser sempre necessário em um clube de futebol a forte concorrência entre os atletas, Taison citou o exemplo do Flamengo e de jogadores badalados que, por lá, estão no banco:
“Concorrência faz bem. Olha o Flamengo. Vidal está no banco, Cebolinha também. Pedro era banco. Pra ganhar campeonato tem que ter grupo. Me chateia? Com certeza. Do contrário, já tinha parado de jogar. Se eu chegar em casa feliz por estar no banco, estou no lugar errado. Tem que chegar p… da vida e no outro dia no treino mais ainda. Pra verem que podem contar com o Taison. Eu aprendi muito isso”, completou.
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