Taison cita entrevista de Giuliano e critica postura da CBF: “Poderia colocar a mão na consciência”

Atacante do PAOK, ex-Inter, tem acompanhado atentamente a situação do RS

Direto da Grécia, onde segue defendendo as cores do PAOK, o atacante Taison acompanha atentamente a situação do Rio Grande do Sul e se preocupa com as notícias da pior enchente da história do estado. Neste domingo, ele concedeu entrevista ao canal Vozes do Gigante, defendendo a paralisação geral dos campeonatos no Brasil e criticando a postura da CBF, que até agora tem mantido os outros jogos sem os times gaúchos.

Neste sentido, Taison citou até mesmo uma entrevista dada pelo seu ex-colega de Inter, Giuliano, que hoje defende o Santos. Recentemente, depois de uma vitória do seu time contra o Guarani, pela Série B, o meia também sugeriu a parada geral em todas as séries.

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“Eu pensei que a CBF iria parar o campeonato. Muita gente diz que o futebol gera alegria para as pessoas, mas nesse momento não é isso, não está trazendo alegria. Os times gaúchos não estão jogando nem treinando. Quando voltar, como vão jogar? Eu acho que a CBF poderia colocar a mão na consciência e entender que tem jogadores de várias séries pedindo para parar. Eu vi uma entrevista do Giuliano falando que não é mais sobre quem vai ser campeão, é sobre famílias, amigos, vidas. É só parar. Não vai cancelar o campeonato. É só parar por um tempo e deixar passar isso”, comentou Taison.

“Qual é o preço de uma vida? Será que um gol paga o preço de uma vida? Será que um estádio cheio, enquanto as pessoas sofrem lá… acho que é um momento de reflexão para nós. O povo brasileiro ama o futebol, mas até que ponto vale não parar o futebol e deixar as pessoas sofrerem?”, colocou Giuliano, na semana passada, ao SporTV, na entrevista citada por Taison.

Taison diz estar ajudando

Em conjunto com seus familiares, Taison diz estar ajudando os mais atingidos principalmente em Pelotas, que é a sua terra natal e que vem sendo mais afetada nos últimos dias pelas chuvas.

“Eu e minha esposa toda semana estamos ajudando. Lá em Pelotas, que é a minha terra, tenho amigos que estão indo nos abrigos ajudando. Tudo que eu puder fazer eu vou fazer. Não por querer fama ou isso, ou aquilo, mas porque eu saí de uma comunidade e sei como é. Nossa família tem feito marmitas para entregar e estamos fazendo o máximo de coisas. Infelizmente, os bairros mais atingidos são aqueles que as pessoas possuem menos condições”, finalizou o ex-atleta colorado.

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