Simon diz que Gre-Nal é o clássico mais difícil de apitar e cita seleção mais “ajudada” na Copa

Atual comentarista dos canais ESPN relembrou momentos de futebol gaúcho à Rádio Gre-Nal

Velho conhecido das torcidas de Inter e Grêmio, o ex-árbitro gaúcho Carlos Eugênio Simon concedeu entrevista nos últimos dias à Rádio Gre-Nal para repercutir momentos da carreira e também o desempenho dos colegas na Copa do Mundo do Catar. Simon, antes de mais nada, confirmou que o Gre-Nal é o clássico mais difícil que apitou durante o seu período profissional.

“Sem dúvida nenhuma, o Gre-Nal é o clássico que a gente vive dia e noite, porque é uma grande rivalidade. De todos que apitei, sempre foi o mais difícil”, disse Simon, que ainda comparou com uma situação bastante vista na Copa do Mundo atualmente:

“Imagina um Gre-Nal aqui, 1×0 para Inter ou 1×0 para Grêmio e o árbitro dar 15 minutos de acréscimos”, sugeriu, em alusão à quantia de acréscimos dos jogos no Catar.

“Hoje no Brasil tem árbitro que marca e que não marca. Um gesto inatural deve ser marcado, tirando isso, não há como marcar, tu não vai cair com as mãos para cima, não tem outra justificativa. Marcar um pênalti assim é incoerente”, acrescentou, em relação aos pênaltis dado por bola na mão.

Fora Gre-Nal, Simon fala da Copa

Atual comentarista dos canais ESPN, Simon está considerando Portugal como a seleção mais beneficiada pela arbitragem até agora no Mundial. Para ele, a equipe de Cristiano Ronaldo ganhou uma penalidade inexistente na partida diante da Gana, em sua estreia – nesta chave, passaram Portugal e a surpreendente Coreia do Sul, que se classificou em 2° e desafia o Brasil nesta segunda-feira, 16h.

“Acho que o Brasil é franco favorito, tem tudo para ir para a final desta Copa do Mundo”, acrescentou Simon em sua entrevista.

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