Renato mandava no Grêmio? Ex-dirigente relembra convivência e dá ponto de vista sobre as “chaves do CT”

André Zanotta, hoje no FC Dallas, dos Estados Unidos, comentou sobre a convivência com Renato

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Diretor-executivo do Grêmio entre 2017 e 2018, André Zanotta conviveu por bastante tempo com Renato Portaluppi e tem visão diferente sobre a polêmica das “chaves do CT”. O próprio Renato, em entrevistas recentes, disse que tinha essa autonomia e que se envolvia em todas as áreas do clube. Mas, para o atual dirigente do FC Dallas, dos Estados Unidos, sempre existiu uma hierarquia respeitada por todos.

“Eu entrei no clube sabendo o que o Renato representa para o Grêmio. Já vinha um ambiente vencedor e eu sabia o meu papel para facilitar o ambiente da melhor forma. O Renato é um cara muito exigente com todos e eu aprendi a ler ele bem. O humor dele muda, varia e eu conseguia ver a melhor forma de abordar para um determinado assunto. Mas, em geral, é um cara que eu aprendi muito. Foi importante para eu crescer no meu trabalho”, disse Zanotta ao jornalista Vagner Martins.

O dirigente fez questão também de destacar a “lealdade” de Renato, principalmente com o presidente Romildo Bolzan Jr:

“Eu vejo muitos comentários assim. Mas o Renato tinha a autonomia dentro do que competia ao treinador. Já trabalhei com grandes treinadores e eu o Renato tinha uma lealdade muito grande com a direção. Dificilmente ia pra coletiva contrariar a direção. Tivemos várias reuniões e discordávamos dentro de quatro paredes. E ele não ia depois pra coletiva falar disso. Já vi outros fazerem diferente. Ele tinha uma força muito grande, isso é inegável. Mas dizer que ele tinha a chave para ele fazer o que ele queria, não. A decisão final era do presidente”, acrescentou.

Atualmente, o diretor-executivo do Grêmio é Diego Cerri e Renato segue sem clube desde a saída do Flamengo no final da última temporada.

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